No aniversário de Gurupi nesta sexta, 14, alguns políticos tocantinenses conversavam com a Gazeta durante agenda de visitas a obras.
“É muito feliz estar aqui com a senadora Dorinha e com o deputado Gaguim. Sobre Gurupi, a gente tem uma lição. Muita gente criticou a Josi (Nunes) quando ela entrou, todos lembram disso. E hoje, com toda essa dinâmica, com essa revolução de obras, a gente vê que a melhor forma de acreditar no futuro é saber analisar o passado e o presente”, disse.
Eduardo Gomes destacou o volume crescente de obras estruturantes que estão sendo executadas na cidade, reforçando que o trabalho da prefeita Josi, do vice-prefeito Atabir Neris e da Câmara Municipal demonstra maturidade administrativa. “O que vemos aqui é uma cidade inteira em movimento. Obras bem feitas, bem planejadas e com resultados duradouros”, afirmou.
Instabilidade política no Estado
Ao comentar a intervenção no governo estadual e o afastamento do governador Wanderlei Barbosa, o senador criticou a demora no julgamento do caso e comparou o Tocantins ao cenário nacional.
“Mais de 15 estados brasileiros têm operações e investigações, e isso é papel dos órgãos de controle, que nós respeitamos. O que não entendemos é por que só o Tocantins tem um governador afastado sem julgamento. O governador recebeu 59% dos votos, e hoje o Estado está sendo governado por um grupo que não chegou a ter 30%”, afirmou.
Para o senador, a discussão sobre soberania do voto popular precisa ser conduzida com equilíbrio e responsabilidade.
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“É preciso entender que as pessoas observam isso. Queremos que o Estado volte à normalidade. O governador deve prestar esclarecimentos, responder às investigações, mas o afastamento prolongado prejudica o Tocantins”, pontuou.
Dorinha para 2026
Ao ser questionado sobre o cenário eleitoral de 2026, Eduardo Gomes elogiou a trajetória política e administrativa da senadora Dorinha, reafirmando que sua experiência é incontestável.
“A Dorinha está muito preparada. Ela chegou ao Tocantins como professora, virou secretária de Educação por dez anos, chegou à Câmara como deputada federal, foi presidente de várias comissões importantes e líder da bancada feminina. No Senado, em apenas quatro anos, virou líder e relatora de pautas nacionais, sendo chamada de ‘mãe do Fundeb’”, disse.
O senador completou: “Quem tem esse currículo não precisa provar pra ninguém que tem capacidade de gestão. Está tudo muito claro. Basta ganhar um pouco de tempo lendo a história dela e o que ela já fez pelo Tocantins.”
Ele destacou ainda que o trabalho conjunto com Gaguim e Dorinha fortalece o diálogo político e o compromisso com as demandas do Estado: “Estamos fazendo o que sabemos fazer: trabalhar, trazer recursos e mostrar resultados.”
