Assembleia Legislativa do Tocantins - Foto - Divulgação
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Maju Cotrim

Mesmo com pandemia e tantos desafios sociais e econômicos para quem vive a política do Tocantins e quem já tem mandato o momento já é de montar cenários e isso envolve um dos primeiros requisitos: a busca pelo partido ideal. Isso leva tempo e envolve muito diálogo e acordo.

Estar no partido favorável em 2022 vai garantir a sobrevivência dos atuais mandatários proporcionais.

A Gazeta apurou que pelo menos seis deputados já estudam para quais partidos irão quando a janela abrir.

Ricardo Ayres deixará o PSB. O PL, conforme Vicentinho Júnior afirmou em primeira mão á Gazeta, aposta numa chapa de renovação e sugeriu a saída do único estadual, Fabion Gomes que já tem vários convites e sinalizou possível ida para o PTB.

Em entrevista também á Gazeta a deputada Claudia Lélis que preside o PV também falou da possibilidade de saída do colega Issam Saado caso está seja a decisão dele.

Pelo menos outros três parlamentares que não presidem partidos também já consultam as bases e fazem estudos.

Dentre os oito federais Carlos Gaguim já anunciou que mudará de legenda: saíra do Democratas e vai para o Republicanos ou PSL.

Sem coligações?

Nos bastidores, deputados estão preocupados com a montagem das chapas, caso as coligações – união de vários partidos – para o Poder Legislativo continuem proibidas. Nesse caso, as siglas terão que disputar “sozinhas” vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, aumentando a competitividade entre os parlamentares. A expectativa é de que haja um troca-troca movimentado de partidos entre os deputados, de olho em garantir a reeleição.

A eleição municipal de 2020 serviu de lição para muitas legendas.

O pleito do ano passado foi o primeiro sem as famosas coligações na disputa proporcional para vagas no Legislativo. Esse “sistema” é usado para fazer uma aliança de partidos grandes com pequenos. Entre as vantagens está a de que, quanto maior a coligação, maior é o tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

Além disso, na eleição com coligação proporcional, eram computados os votos dados aos partidos e candidatos, aumentando as chances de a coligação obter maior número de cadeiras no Legislativo. Como consequência, é comum existirem nesse sistema os “puxadores de votos”, candidatos que têm votações altas e acabam ajudando outros a se elegerem, por estarem na mesma coligação.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Trocando em Miúdos

Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!

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