Expectativa máxima dentre torcidas, articulações e tabuleiro jurídico: grupos políticos do Tocantins aguardam sinal do STF

O meio político do Tocantins amanheceu em clima de expectativa nesta terça-feira (11), aguardando uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação apresentada pelo partido Solidariedade, que pede o retorno do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos) ao cargo.

A sigla ingressou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) — de número 1282 — solicitando a concessão de liminar que determine o retorno imediato de Wanderlei. No mérito, o partido requer que o Supremo fixe entendimento sobre o artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Penal (CPP), estabelecendo que o afastamento de governadores só possa ocorrer após o recebimento de denúncia baseada em fatos contemporâneos ao mandato, mediante decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e por prazo máximo e improrrogável de 180 dias.

Enquanto a Corte não decide, os bastidores fervem. Grupos políticos, aliados e adversários mantêm o foco em Brasília, entre torcidas e articulações. Cada lado alimenta sua própria expectativa sobre o desfecho da ação, que pode redefinir o cenário político no Estado.

O Partido Social Democrático (PSD), presidido no Tocantins por Laurez Moreira, ingressou no processo como amicus curiae, apresentando manifestação contrária ao pedido do Solidariedade. Mesmo assim, a indefinição segue sendo o tom predominante entre lideranças políticas, parlamentares e apoiadores, que aguardam com atenção os próximos passos do Supremo.

Nos bastidores, o sentimento é de que a semana será decisiva. Qualquer movimento ou decisão do STF poderá reorganizar o tabuleiro político tocantinense — e, até lá, o clima segue de expectativa, cautela e observação.

Trocando em Miúdos

Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!

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