
Maju Cotrim
O vice-governador e pré-candidato ao governo, Laurez Moreira, concedeu uma entrevista coletiva na qual falou sobre sua mudança de partido para o PSD. A Gazeta traz os principais pontos.
Laurez falou dos seus principais pontos daqui para frente. O senador do partido, Irajá, não participou da coletiva.
“Venho de longe me preparando para governar o Tocantins”, começou Laurez ao falar um pouco da sua história e disse que quer construir a quinta frente de desenvolvimento do Tocantins.
“Queremos um Estado moderno que tenha uma política habitacional, quero levar casa para todos os municípios”, disse. Ele falou em resolver questões estruturais do Estado e grandes obras.
“Queremos um Estado próspero”, disse.
“Temos que parar de fofocas e discutir o Estado do Tocantins”, falou por várias vezes. Ele disse que escolheu o PSD por ter inspirações políticas no partido.
“Meu projeto político independe da decisão do governador, torço para que o governador fique até o final do mandato, não vou ficar esperando ninguém dizer se sou candidato, posição do governador pouco altera pra mim”, disse.
“Não tenho restrições a ninguém”, afirmou sobre composições.
Questionado se é possível retomar a relação com Wanderlei ele disse que sabe ver o lado bom das pessoas e diz não ter rejeição a ninguém. “Não tenho problema com ninguém, estou aberto para qualquer composição, mas construo meu projeto, não espero estrada aberta para entrar”, disse.
Posição
A Gazeta perguntou se ele será um vice-opositor agora que se aliou ao partido do principal opositor ao governo, Irajá. Perguntamos ainda se a aliança dele com o opositor confirmaria as suspeitas de “conspiração” contra a gestão e ele afirmou: “Jamais faria alguma coisa contra o governador com quem me elegi, não tenho tempo para perder com fofoca”, disse.
“Percebi que o governador tinha outro candidato a governo e após seis meses de tentativa de governo, comecei a esperar a procura do governador, foi seis meses tentando conversar e mais um ano aguardando e entendi que o momento é de construir meu projeto e disputar as eleições”, disse ao alegar que esperou o governador.
“Não sou de conspirar contra ninguém, o governador escolheu o candidato dele e arrumou uma justificativa para não me apoiar”, chegou a dizer.
Ele disse que o convite para o PSD foi do ex-vereador Iratã, irmão de Irajá. “Estou recebendo a incumbência de dirigir o PSD, tenho liberdade de construir aliança com quem eu quiser”, disse.
Ele disse que o PSD tem a pré-candidatura à presidência da República de Ratinho Júnior e Eduardo Leite. “Vou dirigir o partido e será dentro das minhas orientações”, disse.
Apoios
Questionado sobre apoios políticos, ele disse que prefere não “fulanizar”. “Tenho apoio popular, vocês verão boas pessoas junto com a gente”, disse.
Como ficará o PDT?
Ele falou dos rumos do PDT agora que deixou o partido. Jairo Mariano e Raul Filho continuarão no partido na condução do partido, segundo ele.
“Não vou nacionalizar a política do Tocantins, vou fazer a política tocantinense, não vou pedir certidão de ideologia de ninguém”, disse sobre questões ideológicas.
Relação com Irajá
Sobre a relação e o histórico de Irajá com outros pré-candidatos como Marlon Reis, Osires Damaso e com a mãe Kátia em outras eleições, Laurez disse não ter “pé atrás” com ele: “não tenho essa preocupação sobre o senador Irajá, quem coligar vai estar comigo”, disse.
Jalapão e Posição sobre os cassinos
Ele foi questionado sobre o projeto de Irajá sobre os cassinos e se ele concorda com um no Jalapão. “temos que primeiro fazer a infraestrutura necessária para o Estado, temos que nos organizar, que o grande capital vem naturalmente”, disse.
“Não quero entrar nessas polêmicas, sobre cassinos, isso é uma discussão nacional, espero que primeiro o Congresso decida isso para depois eu me manifestar”, disse. “Se for aprovado e o Brasil inteiro aprovar, não tem porque ficar fora”, disse sobre o projeto.
Estavam presentes aliados; pré-candidatos a deputados estaduais e o deputado Gutierres Torquato, que é do PDT.
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!