As mães ensinam às crianças: “mentira tem pernas curtas”, e as consequências de uma história não verdadeira podem ser graves. Mas, no dia 1º de abril, o Dia da Mentira, pessoas de todo o mundo brincam umas com as outras, pregando peças e contando mentirinhas.
A explicação é histórica. A versão mais conhecida para a data remonta ao século 16, na França. Lá, a chegada do Ano Novo era comemorada durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril. Em 1564, o rei Carlos 9º decidiu que o Ano Novo seria celebrado no dia 1º de janeiro, devido à adoção do calendário gregoriano. Muitas pessoas demoraram a se acostumar com o calendário, e outras resistiram à troca da data. Essas pessoas tornaram-se alvo das mais variadas formas de ridicularização. Eram chamadas de “bobos de abril”, recebiam convites para festas que não existiam e ganhavam cartões e presentes esquisitos no dia 1º de abril.
Da França, a mania de pregar peças nesta data teria percorrido o mundo e dura até hoje. Neste dia, todos precisam ficar atentos. Até mesmo grandes jornais e revistas publicam notícias falsas, para enganar e brincar com os leitores. Se você é brincalhão e gosta de pregar peças em seus amigos nesse dia, tome cuidado, você também pode receber alguma mentirinha inesperada.
Veja alguns exemplos de brincadeiras para comemorar o 1º de abril: Deixar um recado maluco na sua secretária eletrônica. Pode ser algo do tipo “Sinto muito, mas nossa família precisou mudar-se às pressas para a Nova Zelândia. Não voltaremos ao Brasil tão cedo. Obrigado”. E que tal pregar uma peça na sua mãe? Pergunte se ela já pensou nos nomes dos três filhotes de cachorro que seu pai comprou e trará para a casa no fim do dia. Passe em uma loja de truques e mágicas e monte seu arsenal de trotes. Vale chiclete que deixa a boca azul, caneta que solta tinta, almofada que faz barulho de pum ou gelo falso com mosca dentro.
O que vale é abusar da criatividade nas brincadeiras!