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Maju Cotrim

O précandidato a governo, Paulo Mourão se manifestou contra a decisão de fechamento dos portões do HGP para urgências e emergências.

“Portões fechados do HGP representam a falta de preparo deste governo, assim como a do anterior que foi afastado”, disse.

O Hospital Geral de Palmas HGP, comunicou que só vai receber casos graves de alta complexidade ou pacientes autorizados pelo Núcleo Interno de Regulação. O HGP é um hospital de referência no Tocantins que atende cidades de todo o estado e até mesmo de outros estados, uma situação como essa é inadmissível e não vamos nos calar diante dessa forma desumana de gestão”, pontuou.

“Vamos meu povo de forma indignada nos manifestar, nos canais nas redes sobre essa situação inaceitável!”, disse.

HGP

A partir deste domingo (14) o pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas (HGP) só vai receber casos graves, de alta complexidade ou pacientes autorizados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) após a unidade ter os portões fechados na noite deste sábado (13) e imagens começarem a circular nas redes sociais.

O HGP é uma unidade ‘portas abertas’ que é referência de atendimento para todo o Tocantins e outros estados. Segundo a SES, por receber todos e quaisquer pacientes que não passam pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou pelo serviço de Regulação, o hospital tem operado com sua capacidade máxima.
Por isso o governo decidiu integrar o projeto Lean nas Emergências, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) e executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

O projeto propõe uma mudança na filosofia de gestão para melhoria de processos baseado em tempo e valor. O formato é desenhado para assegurar fluxos contínuos, eliminando desperdícios e atividades de baixo valor agregado.

A orientação é para que os casos considerados de baixa e média complexidade sejam encaminhados às UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais de pequeno porte.

“As medidas objetivam diminuir a superlotação nas emergências, atender com qualidade os pacientes com patologias de alta complexidade, além de prestar serviços de saúde humanitário aos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz nota da SES.

A Secretaria de Estado da Saúde afirmou ainda que em nenhum momento os usuários que se enquadram no perfil da unidade hospitalar ficaram desassistidos.