Foto – Bonnaud Guillaume
Mais um aumento foi aplicado no preço do botijão de gás. Dessa vez, o produto sofreu um reajuste de cerca de 7%, conforme anúncio das distribuidoras na última quarta-feira, 7. Em Palmas, o gás pode ser encontrado a R$ 140.
Além de pesar no bolso do cidadão, os comércios também sentem o peso do aumento do gás. Em duas padarias da capital, são usados aproximadamente 32 botijões de 13 kg. O empresário Júnior Felipe explicou que para diminuir o impacto e reduzir custos, eles optaram por panelas mais rápidas e fornos elétricos. Tudo para tentar não repassar o aumento para os clientes.
“Muitas coisas que nem eram usadas em panelas de pressão agora tem que usar para diminuir o tempo de cozimento justamente para gerar uma certa. A gente tenta entre a gente, para passar o menos possível para o consumidor final”, disse.
Dissídio
O vice-presidente da Associação de Revendedores de Gás do Tocantins o reajuste acontece por causa do dissídio salarial, aplicado todo mês de setembro.
“As companhias e engarrafadores repassam o chamado dissídio salarial. Esse aumento é repassado aos distribuidores os reajustes dos salários dos seus colaboradores. Da mesma forma que a gente recebe ao aumento, tem que passar para o consumidor”, explicou o representante.
Quem usa o gás em menor frequência diz que também percebeu o aumento. Em uma oficina mecânica da capital, até o cafezinho oferecido aos clientes vai ser reduzido.
“Vamos fazer um revezamento. Um dia de manhã e outro à tarde. Dependendo do movimento da loja, dois por dia, para poder economizar um pouco”, afirmou a gerente da oficina Isabel Cristina.
Fontes – TV Anhanguera e g1 to