A categoria reivindica direitos retroativos a 2018

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins enviou material à Gazeta na qual diz que a prefeita Martinha de Natividade, disse em reunião com o Sintet, na manhã desta segunda-feira, 16, que não tinha como apresentar uma proposta sobre as reivindicações da educação por que todos os recursos do município estão empenhados no combate ao Coronavírus.

A categoria está em greve desde o dia 28 de fevereiro e reivindica direitos retroativos a 2018, inclusive o reajuste salarial do piso referente aos anos de 2019 e 2020. Para a categoria, a prefeita martinha age com descaso com a Educação.

Conforme Sindicato, na reunião, o secretário de Assuntos Municipais do Sintet, Joelson Pereira apresentou um relatório com dados técnicos sobre as finanças da educação referente ao ano de 2019. No relatório são identificados o que entrou de recurso e o que foi gasto com a folha da educação, mostrando claramente que a Prefeitura não pagou os direitos dos profissionais da educação por falta de compromisso.

Uma comissão de profissionais, junto com o Sintet apresentaram para a Prefeita, uma proposta para que as reivindicações dos direitos sejam pagas de forma parcelada até novembro. 

Ainda segundo Sintet, a prefeita recebeu a proposta e disse que sua consultoria vai contrapor o estudo apresentado pelo Sindicado. Uma nova reunião ficou marcada para a próxima sexta-feira, 20. Diante do impasse, a categoria deliberou por manter a greve que começou dia 28 de fevereiro.

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