Maria José Cotrim

Ao contrário do que foi disseminado via Associação Comercial e Industrial de Palmas- Acipa, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha garantiu em entrevista à. Gazeta do Cerrado neste sábado que não haverá aumento na tarifa de transporte coletivo este ano mesmo sem o subsídio por parte do governo do ICMS.

” O governo começou a cobrar ICMS em cima do transporte público. Apenas Palmas tem o transporte público organizado portanto é uma punição para o cidadão palmense”, alega o gestor.

” A gente desonerou toda cadeia do transporte e o governo tinha desonerado o combustível e voltou a cobrar o imposto”, reafirmou.

Amastha admitiu porém que é necessário recuperar o quantitativo de usuários do sistema. “Este ano temos que recuperar o número de usuários do transporte coletivo que foi perdido nos últimos três anos por causa da crise. Este é um ano que precisamos trabalhar para recuperar o número de passageiros”, reformou.

” Não podemos transferir nem para o usuário muito menos para os empresários o ônus de um aumento. Isto é impossível: sempre defendo que a política tributária de Palmas é inteligente e neste momento o transporte público precisa do nosso apoio para que as pessoas consigam se transportar e não serem oneradas por isso e nem os empresários”, chegou a dizer o gestor da capital.

Outro ponto abordado por Amastha é a representatividade do conselho de Transporte da capital. “Tudo passa pelo conselho”, completou.

“Não vamos diminuir os serviços obviamente que tudo isso passa pelo conselho. Sabemos a pressão que teremos por causa deste custo e vamos encontrar as maneiras para que consigamos equacionar sem necessidade de transferir nenhum aumento para a população nem para o empresariado que paga a tarifa”, garantiu.

A atual tarifa é de R$ 3.50 e segundo a Acipa, com um suposto aumento,  poderia chegar a R$ 3.88. O alerta da Associação foi dado após reunião do conselho, do qual a entidade faz parte, que aconteceu esta semana.

(Divulgação)