Presidente da ATM, Diogo Borges – Foto – Divulgação
Maju Cotrim
Os prefeitos tocantinenses observam apreensivos este momento diferente que o Estado passa com a transição de governo e possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra Mauro Carlesse.
A Gazeta ouviu vários deles e conversou também com o presidente da Associação Tocantinense de Munícipios (ATM), o Prefeito de Talismã, Diogo Borges.
“No atual momento o que os prefeitos têm muito medo é da instabilidade… não é bom pra ninguém. A saída do governador afastado não foi boa para o Estado porque corria muitos projetos municipalistas. Queremos que o Estado consiga retornar a estabilidade”, avaliou.
Possibilidade de impeachment
Cauteloso, Borges evitou comentar para não polemizar, mas pontuou: “Acredito que a Assembleia tenha a serenidade de escolher a melhor posição e acredito que os deputados não farão nada para prejudicar caso não tenha provas”, disse.
“Os prefeitos pensam que temos que confiar na serenidade deles (dos deputados ), se tiver provas contundentes, eles não vão fugir ao dever constitucional e se não tiver, não vai se apropriar disso para prejudicar ninguém”, opinou.
Relação com Carlesse e Wanderlei
Borges relembrou que sempre foi aliado tanto de Carlesse quanto de Wanderlei.
“Tenho carinho pelo governador Mauro Carlesse … fui um dos primeiros que apoiaram tanto ele como Wanderlei. Quando ele esteve no poder fui aliado e hoje sou aliado também do vice”, disse.