A Gazeta do Cerrado acompanha desde a última semana a saga e luta do segmento dos berçários da capital para serem reconhecidos como essenciais. De portas fechadas há mais de 100 dias por causa da pandemia, pelo menos sete já encerraram as atividades.

O presidente da Câmara, Vereador Marilon Barbosa (DEM) tem acompanhado a situação de pais que na ausência dos berçários regularizados, tem optado por berçários clandestinos e não regulamentados.

Ele recebeu em seu gabinete um grupo de empresárias que se intitulam Berçários em Ação, composta por 06 (seis) Berçários da capital que buscam o diálogo juntamente com a Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) que se prontificou em dialogar e atender o grupo para que juntos consigam chegar a uma maneira de “socorrer”
essas crianças.

A Prefeita, segundo as informações, teria demonstrado interesse no assunto, já que é uma situação que envolve toda a comunidade, e em atenção ao pedido do Vereador Marilon Barbosa abriu essa abertura de diálogo onde participarão juntamente as empresas, Brinquedoteca e Recreação Corujinha (Carina e Silva Chiarini), Berçário Mamãe Coruja (Débora Maria da Silva), Trilha do Saber Universidade Infantil (Laís e Larissa), Berçário Recriar (Kênia Oliveira), Berçário Doce Encanto (Daniele Aguiar) e Creche Pequeno Príncipe (Débora Morais).

“Somos tão essenciais como qualquer outro comércio”, afirma o grupo que conta com o apoio de vários pais que por terem voltado a trabalhar ficam sem ter cuidado especializado com os filhos.

A preocupação citada pelo grupo é com a atuação de creches clandestinas na capital que estariam sem fiscalização e cobrando inclusive valores altos. “O que presenciamos constantemente, são várias pessoas oportunistas que tem adotado o modelo de “creches clandestinas”, onde não possuem um requisito mínimo de segurança e estrutura, e tem atendido descaradamente nossas crianças de forma irresponsável, não tendo um planejamento nem engajamento em cursos ou atividades extracurriculares educacionais, tratando nossas crianças como meros objetos lucrativos não se preocupando com a Biossegurança, podendo até ser o potencializador da propagação do COVID-19, pois não existe nenhuma restrição ou fiscalização que dê conta da quantidade de creches clandestinas existentes hoje em nossa capital”, denunciam.

Um abaixo assinado colhe assinaturas em apoio à causa dos berçários.

Entenda aqui nesta reportagem da Gazeta os detalhes sobre o assunto

 

Reportagem Gazeta do Cerrado