Equipe Gazeta do Cerrado
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe-TO) divulgou uma nota nesta sexta-feira, 18, sobre a suspensão dos atendimentos aos usuários do PlanSaúde. (Veja a nota na íntegra no final da matéria).
Na nota, o sindicato afirma que requereu na última quarta-feira, 16, um agendamento em caráter emergencial com o secretário de Administração do Estado, Edson Cabral.
O Sisepe cobra ainda, medidas para impedir que os atendimentos sejam suspensos.
Nesta quinta-feira, 17, o Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) também divulgou uma nota à imprensa e à população, onde reafirmam que os hospitais conveniados não irão mais atender os usuários a partir da próxima terça-feira, 22.
O Sisepe oficiou ainda nesta sexta-feira, 18, o Governador Mauro Carlesse e o Secretário de Administração, Edson Cabral para que o Estado adote medidas emergenciais para garantir o atendimento aos usuários. (Confira no final da matéria).
Nota na íntegra do Sisepe – TO
O SISEPE-TO, como representante dos beneficiários do Plansaúde, requereu na quarta-feira, 16, o agendamento de reunião, em caráter emergencial, com o secretário da Administração (Secad), Edson Cabral, para discutir a suspensão dos atendimentos aos usuários do Plansaúde. O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Tocantins (Sindessto) e o Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed-TO) deliberaram pela paralisação dos atendimentos aos usuários do Plansaúde a partir do dia 22 de outubro. Diante da gravidade da situação, onde os beneficiários do Plansaúde ficarão desassistidos, o SISEPE-TO cobra que a Secad adote medidas para impedir a suspensão, até porque os atendimentos estão ameaçados em razão da falta de pagamento pelos serviços prestados.
O Plansaúde, o maior plano de saúde do Tocantins, cuida de mais de 80 mil vidas, que dependem do seu funcionamento, os servidores públicos e os seus familiares. “Estamos falando de milhares de pessoas com tratamento em andamento, inclusive casos de doenças graves, que não pode ter o atendimento interrompido. Milhares de procedimentos em fase de autorização ou já autorizados e cirurgias marcadas”, detalha o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. Para o SISEPE-TO, sem uma gestão regular e eficiente, os servidores públicos veem dia a dia um governo sem sensibilidade e colocando suas vidas e dos seus familiares em risco.
Os servidores públicos, prejudicados com a gestão irregular do Plansaúde, pagam sua parte do plano todo mês, descontados dos seus salários, porém o Sindessto e Simed-TO apontam atrasos de mais de oito meses. Mas em razão dos atos irregulares e o não cumprimento do compromisso do governador Mauro Carlesse e do secretário Edson Cabral em manter os pagamentos dos prestadores de serviços do Plansaúde em dia, os servidores têm seu bem-estar e sua vida ameaçados. E mais que falta de compromisso com os servidores públicos e com os tocantinenses, temos que destacar que são atos de improbidade administrativa e apropriação do dinheiro do servidor por parte do governo.
“O não funcionamento do Plansaúde levará essas mais de 80 mil vidas a procurarem os hospitais públicos, postos de saúde e prontos atendimentos aumentando ainda mais a lotação do Sistema Único de Saúde (SUS), causando um transtorno para todos os tocantinenses, podendo levar a um caos na saúde, pois o Plansaúde permite mais agilidade nos atendimentos e procedimentos médicos da população”, pondera Cleiton Pinheiro. O SISEPE-TO reforça que o Plansaúde é uma conquista muito importante para os servidores públicos e que lutará contra o desmantelamento desse benefício, pois o funcionamento eficiente do plano é uma responsabilidade e uma demonstração de compromisso da gestão estadual com os servidores públicos.
Sisepe oficia Mauro Carlesse e Edson Cabral
Ainda na manhã desta sexta-feira, 18, o SISEPE-TO oficiou o governador Mauro Carlesse e o secretário estadual de Administração (Secad), Edson Cabral, para que adote medidas emergenciais para evitar a interrupção dos atendimentos dos beneficiários do Plansaúde. “Diante das circunstâncias, resta cristalino que a atual situação do Plansaúde é insustentável e não pode ser postergada, até mesmo porque parte do valor do plano é descontado religiosamente da folha de pagamento dos servidores, usuários do plano”, destaca o SISEPE-TO no Ofício nº 203/2019, protocolado ao governador Carlesse, com cópia ao Cabral.
O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Tocantins (Sindessto) e o Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed-TO) deliberaram pela paralisação dos atendimentos aos usuários do Plansaúde a partir do dia 22. O SISEPE-TO destaca que são mais de 80 mil vidas que dependem do funcionamento do Plansaúde e o governo, ao deixar que o plano seja interrompido, coloca a vida dos servidores públicos e dos seus familiares em risco.
“A gestão estadual não pode continuar em silêncio e sem adotar as ações para regularizar o pleno funcionamento do Plansaúde. É preciso que sejam adotados atos emergenciais, que deverão ser notificados aos representantes dos servidores públicos, que aguardam uma solução para a paralisação do atendimento”, frisa o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro.
Fonte: Ascom Sisepe – TO