Presidente da Faerto fala sobre demandas dos produtores rurais no Tocantins e espera apoio de gestores

Vitória Soares – Gazeta do Cerrado 

Nesta sexta-feira, 14, ocorreu a Comenda Semear, realizada pela Federação Tocantinense das Entidades Rurais do Tocantins (Faerto) com parceria de diversas organizações rurais do Estado. O evento  homenageou profissionais que se destacaram na prestação de assistência técnica aos produtores familiares.

O presidente da Faerto

Presidente da federação falou sobre expectativas com produtores rurais no Tocantins – Divulgação

O presidente da Faerto, Pereira Lima, falou à Gazeta do Cerrado sobre as principais demandas dos produtores rurais no Estado e da importância do evento para categoria.

Segundo Pereira, diversas organizações rurais se reúnem para discutir as demandas do produtores familiares no Tocantins, entre as principais dificuldades enfrentadas por eles está a burocracia em relação as produções no Estado, além da grande carga tributária.

O presidente também contou que um dos temas que está em alta para as organizações, trata-se da preservação da água, por ser um dos principais recursos para a produção e vem sendo gasta de forma exacerbada. Para ele, o evento Semear tem grande importância, pois visa prestigiar a assistência técnica dada aos produtores familiares, além de ser uma oportunidade para apresentar suas demandas.

Expectativas

Questionado sobre sua expectativa para as próximas gestões federais e estaduais em relação a área, Lima afirmou que espera reconhecimento dos gestores sobre as riquezas geradas pelos agricultores familiares.

“Que o governo Federal e Estadual perceba que é a agricultura familiar que gera riquezas”, disse. Ele afirmou ainda que os gestores precisam perceber o que precisa mudar  e que a associação se manterá firme na defesa das demandas.

Sobre a orgânica no Estado, o presidente disse que a mesma está crescente no Tocantins, mas que passa por uma fase de transição. Segundo ele, hoje já são mais de 100 pessoas se mobilizando nessa área. Muitas ortas da capital são agroecológicas, termo que ele utiliza para se referir a fase de transição.