Maria José Cotrim – Gazeta do Cerrado
O TCE determinou tomada de contas no Previpamas e a demissão do presidente do órgão. O prefeito de Palmas, Carlos Amastha anunciou em coletiva que o presidente pediu exoneração.
Ele falou dos investimentos e aplicações, alvos de polêmica e que gerou até a demissão de um dia diretores.A Prefeitura demitiu o diretor de investimentos do Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas), Fábio Martins Costa. Ele é apontado como responsável por uma aplicação de R$ 30 milhões em um fundo de alto risco que pode gerar prejuízo.
“O investimento é sólido e real, não tem nada de podre” garantiu o gestor.
Ele voltou a dizer que não tem compromisso com o erro. Amastha chegou a dizer: “não existe instituto de previdência mais sadio que o nosso. Dinheiro público é sagrado”, frisou.
O processo de Tomada de Contas já foi aberto.
” Não há prejuízo porque o fundo é de R$ 11 milhões”, garantiu o procurador de Palmas, Públio Borges durante a coletiva.
Há possibilidade do município perder o Certificado de Regularização Previdenciária (CRP), mas Amastha negou que isso possa acontecer.
O investimento foi em um projeto que fica em Porto Alegre (RS) chamado Cais Mauá.
A prefeitura de Palmas avaliou que apesar do projeto ser sólido, a empresa utilizada para fazer a aplicação tinha problemas. Se trata do fundo de investimentos Icla Trust, o mesmo que deu um prejuízo de R$ 330 milhões ao Igeprev. A empresa se chamava NSG na época e mudou de nome após o escândalo.
Apesar dos danos, a prefeitura afirma que o dinheiro da previdência dos servidores está seguro e que o PreviPalmas opera com um saldo de R$ 630 milhões. Disse ainda que está tomando as medidas para retomar os R$ 30 milhões investidos.