Através de Habeas Corpus, procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a continuidade da Operação Ápia, que está suspensa há cerca de setes meses.
A procuradora diz que as ações de improbidade administrativa podem prescrever, caso as investigações não sejam retomadas. Além disso, ela afirma que a suspensão impede o compartilhamento de provas com um inquérito civil instaurado pela Procuradoria da República no Tocantins.
Entenda
A operação Apia, da Policia Federal, investiga uma organização suspeita de fraudar licitações de pavimentação asfáltica e terraplanagem. Ela teve, e a primeira prendeu seis pessoas, entre elas, o ex-governador do estado Sandoval Cardoso.
A segunda fase ocorreu em 2016, envolvendo sócios da construtora Rio Tocantins e a terceira fase, aconteceu em fevereiro de 2017, prendendo quatro pessoas. Em abril do mesmo ano, a quarta fase envolveu o deputado estadual Siqueira Campos.
Na quinta fase, originou-se outra operação, envolvendo a família do ex-governador Marcelo Miranda. E em dezembro de 2017, ocorreu a sexta fase da operação, investigando crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em abril deste ano, a operação foi suspensa, após uma decisão do ministro Celso de Melo. A decisão ocorreu por um erro na divisão dos processos em relação a pessoas com foro privilegiado.