PM reúne com produtores de leite e proprietários de laticínios no Bico do Papagaio – Foto: Divulgação 9º BPM

A Polícia Militar (PM) esteve reunida com produtores de leite e proprietários de laticínios da região do Bico do Papagaio, na manhã desta segunda-feira, 22, no auditório do quartel do 9º Batalhão da PM (9º BPM) em Araguatins, Norte do Estado. A PM mediou o encontro, a fim de facilitar a negociação entre produtores de leite e proprietários de laticínios da região do Bico, e assim, pôr fim ao protesto que os produtores apresentaram contra a política de preço do leite estabelecida pelos donos de laticínios.

A reunião foi presidida pelo comandante do 9º BPM, tenente-coronel Valdemi Silva Reis, o qual esteve acompanhado do subcomandante da Unidade, capitão José Carlos da Costa Abreu.

Além dos produtores de leite e donos de laticínios da região, também estiveram presentes na reunião o gerente do SEBRAE de Araguatins, André Luiz Naves Rocha, e a advogada dos produtores de leite, Rúbia Rodrigues Amorin.

O foco principal da reunião foi a fim de tratar do protesto que teve início na semana passada e que aconteceu em toda a região do Bico, onde os produtores de leite reclamam contra o preço muito abaixo da tabela que vem sendo pago por laticínios na compra de leite e derivados.

 A reunião dos empresários de laticínios e produtores de leite com o Comandante do 9º Batalhão da PM, tenente-coronel Reis, foi a fim de sanar, por meio de diálogos e outras negociações, a demanda que vem se arrastando há vários dias entre as duas categorias.

A advogada Rúbia, relatou que já foram feitas duas tentativas de negociação, mas que não chegaram a nenhum acordo entre as categorias. Os produtores querem um preço mínimo de R$ 1,50 centavos por litro, sem haver atravessadores na compra do leite, bem como uma ficha cadastral para ficar registrado a venda do produto, e ainda, criar um sistema informativo para os produtores de leite.

Impasse

A reunião se encerrou sem nenhum acordo firmado, pois os empresários não aceitaram as propostas de reajustes apresentadas pelos produtores, devido, segundo eles, à oscilação do mercado ocasionado pela pandemia do novo coronavírus. Já os produtores de leite, de modo unânime, decidiram criar uma cooperativa para fortalecerem o anseio e a busca de melhorias entre a classe.