A produtora rural Emília Pereira de Araújo Silva, da Fazenda Santa Rita, localizada no município de Alvorada, já garantiu a sanidade do seu rebanho com a vacinação contra febre aftosa. “Nunca deixo para última hora e ainda aproveito o manejo do gado para vacinar também contra a raiva, brucelose e clostridiose”, disse. Assim como ela, os produtores de mais de 56,4 mil propriedades rurais estarão envolvidas na vacinação contra a febre aftosa de 8,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de qualquer idade.

A 1º fase da campanha iniciou no dia 1º e segue até 31 de maio e a declaração da vacinação, que é obrigatória, deverá ser feita até 10 dias após a compra da vacina. “A proteção do rebanho garante a manutenção do status sanitário livre da doença com vacinação, e consequentemente a abertura de novos mercados e o fortalecimento da economia”, ressalta o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha.

O Tocantins está há 21 anos livre de foco da doença e já tem colocado em prática as estratégias previstas no Plano Nacional, que prevê a retirada da vacinação até 2021. Mas até lá, é preciso assegurar a vacinação do rebanho nas duas etapas anuais, realizadas em maio e novembro.

Para garantir a eficácia da vacinação, o produtor deve vacinar os animais até 36 horas após a aquisição da vacina; conservá-las na temperatura entre 2°C e 8°C até o momento da aplicação; trocar a agulha a cada 10 aplicações e aplicar a vacina na tábua do pescoço. “O pecuarista atento evita prejuízos econômicos e danos aos animais. A campanha está ocorrendo normalmente e todas as lojas agropecuárias estão abastecidas com as vacinas”, avaliou o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires.

Exportações

A sanidade dos animais é de fundamental importância para a exportação. Em 2017, o Tocantins exportou 28 mil toneladas de carnes, produtos e subprodutos para 26 países, entre os maiores importadores estão: Hong Kong, Rússia, Chile, Emirados Árabes e Egito.