Com objetivo de mergulhar nos relatos dos professores estaduais que são agentes de transformação, a história da educadora é a última da série de entrevistas
Mestres que Ensinam e Inspiram no mês dedicado ao professor
“Tudo o que eu sou hoje devo à educação”, afirma a professora Cláudia Dias, de 30 anos, trabalhou como babá, diarista e assistente administrativa, segundo ela, as profissões foram degraus para chegar no seu grande sonho: ser professora de Biologia. “ A educação mudou a minha vida”, afirmou ela. A história dela é a terceira e última da série de entrevistas Mestres que Ensinam e Inspiram, realizadas pela Assessoria de Comunicação Social do deputado estadual Marcus Marcelo (PL), que tem o objetivo de mergulhar nas vivências dos professores estaduais que são agentes de transformação.
Além disso, a educação é uma das principais bandeiras do parlamentar, que segue trabalhando pela revisão do PCCR (Plano de Cargo, Carreira e Remuneração) e entre outras iniciativas com o intuito de melhorar as condições do ensino público no Tocantins.
Brincadeira de criança?
Natural e moradora de Araguaína, graduada pela UFT (Universidade Federal do Tocantins) desde 2017. Cláudia também é mestre em Ciências e Matemática e há 3 anos leciona no Colégio Estadual Jorge Amado. Até chegar na sala de aula, ela relata que o incentivo à educação era um dos pilares da sua família.
“Saí de uma realidade humilde, meu pai era pedreiro, minha mãe, dona de casa, mas a educação sempre se fez presente em minha casa. Eu também gostava de brincar com as minhas bonecas fingindo que eram as minhas alunas e sempre era escolhida para dar aulas de reforço pelos professores”, contou.
Persistência
Para conseguir manter as despesas da casa, Cláudia tinha uma dupla jornada, trabalhava durante o dia em um supermercado e à noite estudava. Foi nesta época que a rotina cansativa a fez pensar em desistir dos estudos. “A minha mãe foi uma das minhas maiores motivadoras, ela acreditava muito que eu poderia conseguir e que a faculdade me daria mais oportunidades, porque eu era infeliz naquela profissão”, relembrou a educadora.
Oferecer o melhor
Para a professora, não existe uma regra ou uma aula com uma fórmula perfeita, pois sempre procura fazer adaptações dentro do tempo e recursos disponíveis, para que o ambiente escolar fique mais dinâmico e receptivo. “Cada turma tem a sua particularidade, mas eu trago para eles aquilo que eu gostaria de ter tido na minha época de escola, mais acolhimento e aulas experimentais”, afirmou Cláudia.
Missão
A educadora acredita que a sala de aula vai além de teorias ou fórmulas, é um ambiente oportuno para encorajar e motivar os seus alunos. “Tudo o que eu sou hoje devo à educação e aos meus pais. É por isso que me sinto tão motivada a incentivar os meus alunos. Pois lá atrás acreditaram em mim, quando eu achava que não tinha potencial. Quero mostrar para eles que alguém também pode acreditar neles, mesmo que eles duvidem de si”, afirmou.