Caso foi registrado em Mateiros, no Jalapão – Foto – Divulgação

Lucas Eurilio

A professora de história, Késia Naves Matos, de 50 anos, passou momentos de medo e pânico em Mateiros, região do Jalapão, no início do mês de dezembro. Ela que é viúva e mora sozinha, teve o seu carro incendiado por um criminoso. O veículo estava estacionado na porta da casa da vítima.

O caso aconteceu ainda no dia 7 deste mês, mas a professora falou sobre o assunto nas redes sociais nesta terça-feira, 20.

“Só agora estou tendo forças para clamar por justiça. Infelizmente não tive acolhimento. Clamo por justiça. Estou pedido ajuda. Pois não sei o q fazer. Estou em choque ainda”, lamentou.

A vítima que dá aulas na rede estadual há 22 anos no Jalapão, disse que estava em casa e era por volta das 1h30 da madrugada quando ouviu um barulho.

Ao sair, viu que seu carro estava consumido pelo fogo.

“No dia 7 de dezembro deste ano, por volta de 1:30 da madrugada, sofri um atentado, colocaram fogo no meu carro que estava estacionado na porta de casa. Levantei com o barulho e vi aquele fogo consumindo o meu carro. Corri para apagar o fogo. Acionei a Polícia Militar e fiz  o boletim de ocorrência virtual na polícia civil ( pois aqui em Mateiros não temos polícia Civil)”, disse.

Mesmo triste, Késia percebeu que o criminoso havia deixado uma prova do incêndio. Um galão foi deixado no local e recolhido.

“Foi deixado um galão de combustível utilizado pelo criminoso. Recolhi como prova e já foi enviado ao órgão competente”.

A Gazeta do Cerrado entrou em contato com as Polícias Civil e Militar buscando mais detalhes sobre o caso.

Conforme a PM, uma equipe foi acionada e quando chegou ao local e a professora relatou o que havia acontecido. Ela contou também aos policiais que apagou o fogo antes que as chamas pudessem consumir todo o interior do veículo, mas ainda havia fogo em algumas partes da porta.

Além disso, a Késia, segundo a polícia, disse que suspeita de um aluno que trabalha na escola onde ela dá aulas.

Os militares confirmaram a versão da professora, de que um galão de gasolina foi deixando no local.

Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) também confirmou e disse que a Polícia Civil já está investigando o caso.