Durante um bate-papo com professores e técnicos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), na noite desta segunda-feira, dia 24, o candidato a senador Paulo Mourão (PT), da coligação Frente Alternativa, recebeu mais apoio à sua candidatura. A vice-reitora, Ana Lúcia Medeiros, lembrou que Paulo Mourão foi relator do projeto de criação da UFT, quando deputado federal, e propôs a emenda substitutiva que tornou a universidade multi campi. Ela fez questão de frisar que Paulo Mourão é o único deputado estadual que destinou emendas para a UFT, um total de R$ 1 milhão 260 mil. A vice-reitora observou também a escolha dos suplentes, uma professora da UFT, a professora Germana Pires e um médico, o dr Luís Antônio. “Paulo Mourão tem nossa gratidão e respeito por estar olhando para os eixos estratégicos, saúde e educação”, declarou Ana Lúcia.

A vice-reitora também aproveitou para relatar demandas importantes para a universidade e o Tocantins, a exemplo do hospital universitário, quadras poliesportivas e aquisição de equipamentos para laboratórios. “Termos muito a fazer pelo Tocantins, mas sozinhos não conseguimos fazer muita coisa, temos a UFT Social, queremos levar a universidade para os municípios, mas precisamos do apoio dos políticos”, frisou Ana Lúcia destacando a importância de escolher representantes comprometidos com a educação. “O senhor enquanto estudioso dos problemas do Tocantins, conte com o apoio do grupo da UFT na construção de uma plataforma de desenvolvimento do Estado”, destacou. “Paulo Mourão é o melhor nome para votar para Senador, por tudo que ele construiu ao longo de sua história, um homem comprometido com a educação e a saúde”, finalizou a vice-reitora.
O reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato foi categórico ao afirmar que a comunidade acadêmica tem em Paulo Mourão o seu verdadeiro representante. “Coloco nosso compromisso e nosso apoio, declaro que o voto é livre mas tenho certeza que aquilo que eu penso e aquilo que você, Paulo Mourão, expôs aqui é compartilhado pelos colegas da universidade”, acertou.

Para Bovolato, é preciso ter coragem para colocar o nome à disposição da educação e do povo tocantinense. Neste sentido ele destacou que no contexto do Tocantins, que ainda tem “prática política um pouco arcaica” a única solução para valorizar a democracia e promover o desenvolvimento é a valorização do processo pedagógico e a formação política de conscientização das pessoas.

A primeira suplente de Paulo Mourão, professora Germana Pires, falou dos cortes no orçamento das universidades pela Emenda Constitucional 95 e destacou a luta em busca do fortalecimento democrático. “Por isso precisamos chegar ao Senado e Paulo Mourão escolheu uma professora como suplente para que tivesse representando a universidade ao lado dele e assim construirmos um mandato popular, que de fato represente e defenda a educação, a ciência e a tecnologia”, disse.

Germana convidou os presentes a refletir sobre quem tem trabalho prestado pela educação tocantinense. “Paulo Mourão pensa a UFT como projeto de desenvolvimento para o nosso Estado. Paulo Mourão conhece em suas mãos cada região do nosso Tocantins e sabe como a educação, a ciência e a tecnologia são capazes de promover o desenvolvimento”, afirmou.

Paulo Mourão classificou a reunião de apoio como um momento histórico, no qual a academia e seus representantes participam de um processo de transformação. O senadoriável falou que vivemos um processo eleitoral embasado na questão financeira ou emocional, destacou o comprometimento das contas públicas do Estado e o descompromisso da classe política com o povo. Ele reforçou sua crença na educação como mola propulsora de desenvolvimento. “Sem Educação não há processo de desenvolvimento, olha do exemplo de Goiás e Tocantins”, comparou referindo-se ao PIB (Produto Interno Bruto) dos dois estados. Enquanto o PIB de Goiás quintuplicou, graças a investimentos em educação e agro industrialização, o do Tocantins permanece estabilizado. “Não cresce há oito anos”, frisou. Paulo Mourão citou que a renda per capita familiar do tocantinense é uma das menores do país. “É de R$ 937, inferior a um salário mínimo”, ponderou. “Não há investimento, não há valorização da educação”, observou.

Paulo Mourão lamentou a aprovação da PEC 95 que congelou os investimentos em saúde e educação por 20 anos. Proposta esta aprovada pela maioria dos parlamentares tocantinenses. Eleito senador, ele fez compromisso em defender prioritariamente três propostas essenciais para o trabalhador que são a revogação da Reforma Trabalhista. “Eu já estou estudando os 121 artigos que foram alterados da lei trabalhista”, afirmou ele. “Outra proposta é que vou pedir uma auditoria nas contas da Seguridade Social, que é para onde vai parte dos recursos dos vários impostos que a sociedade paga, parte do IPI, parte do IR, PIS/PASEP, FGTS, COFINS e tudo é exportado do Brasil”, explicou. Isso porque para Mourão não há déficit na previdência que justifique a reforma que está sendo proposta. Para ele o que há é um acordo do governo com os banqueiros a fim de que o trabalhador seja ainda mais penalizado, tendo que pagar uma previdência privada para complementar sua aposentadoria. “A prova que não há déficit é que o governo criou a DRU – Desvinculação das Receitas da União e tira dela 20% para pagar juros e serviços da dívida”, ressaltou.

A terceira proposta de Mourão é a revisão do pacto federativo, que passa por uma reforma tributária justa, acabando com o imposto regressivo. “O imposto brasileiro é penalizador porque é sobre o consumo, o trabalhador vai ao supermercado 40% do que gasta são de impostos, já os bancos que lucraram R$ 800 bilhões dão o jeitinho deles e fica quase nada de imposto”. “A minha defesa é o imposto progressivo sobre ganhos de capitais, transações financeiras e sobre grandes fortunas para compensar a isenção que vou defender de imposto de renda para quem ganha até R$ a R% 6 mil de salário”, garantiu.

Presenças

Estiveram presentes na reunião o diretor do Instituto Federal de Educação de Gurupi (IFTO), professor Marcelo Terra, os diretores do campus da UFT de Palmas, professor Marcelo Leineker e do campus da UFT de Porto Nacional, professor George França, bem como o professor Elvio Quirino, o professor Damião Rocha, o pró-reitor de pesquisa da UFT, professor Rafael Pimenta, o presidente do Instituto de Atenção às Cidades da UFT, professor Felipe Marques, entre outros. Os candidatos que defendem a educação também marcaram presença como o professor Adão Francisco, que busca uma vaga na Câmara Federal, o professor Fabiano Kenji e Vilmar Xerente, que são candidatos a deputado estadual, além do dr. Nésio Fernandes.