O Ministério da Saúde recentemente realizou alterações no esquema terapêutico de profilaxia da raiva humana, que é letal e de evolução rápida até o óbito, tendo sido registrados apenas dois casos de cura em todo o Brasil, porém com sequelas neurológicas gravíssimas nesses pacientes. Para atualizar os conhecimentos em Atendimento Antirrábico Humano (AARH), médicos, enfermeiros e técnicos em Enfermagem que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento da Capital (Upas Norte e Sul) participam neste mês de março, nos dia 11, 12, 27 e 28, de capacitações sobre o tema.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) mostram que Palmas registrou, no ano de 2018, mais de 1.800 de atendimentos de casos antirrábico humano, sendo 1.707 de pacientes residentes na Capital e 99 vindos de outros municípios do Estado. Em janeiro e fevereiro de 2019, Palmas registrou 276 atendimentos.
“Esse tipo de atendimento é realizado quando uma pessoa sofre agressão por um animal mamífero, com ou sem ferimento, e necessita ser tratada com soro antirrábico e/ou vacinas antirrábicas, ou apenas recebe orientação de observar o animal agressor por dez dias, dependendo da gravidade do caso, que é critério de avaliação médica”, explica a técnica em AARH, Cláudia Fulanetto Costa, que ministrará as capacitações junto com a médica veterinária, Iza Alencar Sampaio de Oliveira.
As capacitações serão sempre no período matutino e no auditório do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O curso é organizado pelo Núcleo de Educação em Urgências e Grupo Condutor dos Agravos Transmitidos por Vetores e Zoonoses da Semus, em parceria com a Assessoria de Zoonoses e Animais Peçonhentos da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).