O Projeto de Revitalização do Museu Histórico do Tocantins – Palacinho é um dos finalistas da 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a premiação visa agraciar atividades realizadas no campo da preservação e conservação de bens culturais do Brasil. Neste ano, houve um recorde de inscrições, com 515 ações participantes.
O Palacinho foi o primeiro edifício construído em Palmas e a primeira sede do Poder Executivo do Governo do Tocantins. Foi transformado em Museu, atualmente sob a gestão da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc). Sua revitalização, em 2019, foi resultado de parceria público-privada, envolvendo diversas pastas da gestão estadual e representantes de vários segmentos da sociedade reunidos na Associação Amigos do Palacinho. Sua reinauguração ocorreu em novembro, após reforma física e definição do novo plano museal.
Localizado na região Norte, próximo à TO-050, o Palacinho encontra-se fechado para visitação pública, em função da disseminação do novo coronavírus (Covid-19).
“O projeto inscrito foi analisado e aprovado na primeira etapa, que é eliminatória. Na segunda etapa – nosso projeto passou por uma avaliação sintética e recebeu um parecer substantivo feita pela Comissão Estadual de Avaliação. Agora na terceira etapa nosso projeto passará pela Comissão Nacional que deliberará por uma ação vencedora. Estamos entusiasmados e convictos do trabalho realizado no Palacinho”, comemora a superintendente de Cultura, Lorena Ribeiro.
“A participação da sociedade civil, graças à iniciativa de Wagner Praxedes, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi de extrema importância no processo de revitalização do Palacinho e a prova de que as parcerias público-privadas, sempre defendidas pelo governador Mauro Carlesse, são o caminho ideal para o desenvolvimento do Tocantins”, afirma Tom Lyra, presidente da Adetuc e secretário de Indústria, Comércio e Serviços (Sics).
O Prêmio
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é promovido nacionalmente pelo Iphan desde 1987, em reconhecimento às ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público.
Nesta edição, concorrem a 12 prêmios de R$ 20 mil, cada, 121 propostas distribuídas em duas grandes categorias: Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Material e Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial. Estas estão subdivididas em seis segmentos: administração direta/indireta; administração municipal; universidades; fundações/empresas privadas, cooperativas/associações/redes e coletivos; pessoas físicas/MEI.
Além dos 12 grandes vencedores, a Comissão Nacional poderá definir cinco ações para receberem menção honrosa. Essas ações não receberão a premiação principal, mas serão reconhecidas por seu mérito para a preservação, salvaguarda, promoção e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro.