Servidores da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e das Diretorias Regionais de Educação (DRE) participam, nesta segunda e terça-feira, 12 e 13, no prédio da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) – Campus Graciosa – do III Encontro Formativo do Projeto Escravo, nem pensar!. Na formação, haverá apresentação dos resultados já alcançados pelas ações formativas realizadas com técnicos e escolas envolvidas.

Iniciada na manhã desta segunda, a formação segue até o fim da tarde desta terça quando, a partir das 16 horas, será realizado ato de encerramento dos trabalhos, com representantes das instituições envolvidas: Seduc, Ministério Público do Trabalho (MPT), Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) e Comissão Pastoral da Terra (CPT).

O projeto desenvolvido é uma iniciativa da Organização Não Governamental (ONG) Repórter Brasil e visa trabalhar com os profissionais da educação estratégias desenvolvidas nas unidades de ensino para erradicar o trabalho escravo no Brasil e combater o tráfico de pessoas.

Desenvolvido em oito regionais de Educação, o Escravo, nem pensar! acontece em 100 municípios e contempla 361 escolas. Kátia Maria Marques, gerente da Educação do Campo e Quilombola, explicou que os técnicos que participam da formação atuam como multiplicadores nas unidades. “Estas Regionais foram escolhidas com base nos índices de ocorrência do trabalho escravo nos municípios. Com o suporte dos assessores de apoio, as escolas desenvolveram inúmeras atividades no decorrer do ano, chamando atenção para o tema”, disse.

Kátia Maria Marques disse ainda que há um longo caminho no desenvolvimento do projeto no Tocantins. “A partir desta última etapa realizada pelos assessores de projeto da ONG Repórter Brasil, os técnicos continuam as atividades como multiplicadores nos municípios, cujo diferencial está na participação coletiva”, frisou.

Culminância

 

A Escola Estadual Ministro Ney Braga, em Buriti do Tocantins, realizou na sexta-feira, 9, a culminância do projeto. Na unidade, os estudantes realizaram apresentações teatrais e recitaram poesias. A equipe do Conselho Tutelar do município falou para alunos e comunidade em geral sobre as medidas de combate, fiscalização e repressão do trabalho escravo.

 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação