No Tocantins, serão avaliados cerca de 68 mil estudantes distribuídos em 400 escolas. Destes, 36 mil pertencem à rede pública estadual de ensino. A avaliação acontecerá entre o dia 23 de outubro e 3 de novembro, sendo que cada escola teve a data pré-agendada para aplicação.

Estudantes de todo o Brasil, mais de 6,5 milhões, de 73.684 escolas, localizadas em 5.570 municípios brasileiros iniciaram, nesta segunda-feira, 23, a realização da Prova Brasil. Os alunos responderão a questões de língua portuguesa e matemática com o objetivo de avaliar a qualidade da educação básica.

O público-alvo são os estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Para participar da avaliação, as turmas precisam ter pelo menos 10 alunos matriculados.

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O acesso às provas é de exclusividade dos respondentes. O Ministério da Educação avalia o desempenho das escolas e a qualidade do ensino oferecido, evitando avaliação individual do estudante.

Conforme Matheus Tharles da Silva Barbosa, 3ª série do ensino médio, do Colégio Estadual São José, de Palmas, a avaliação é um desafio. “Achei a prova fácil, vejo essa avaliação como um desafio para se planejar um ensino de melhor qualidade”, disse.

Conforme Gabriel Mendonça Simões, estudante do 9º ano, do ensino fundamental, Colégio São José, de Palmas, a prova é bem de raciocínio. “Serve para revisar os conteúdos. Em língua portuguesa as questões são de interpretação e análise de texto. Eu gosto desse tipo de prova”, afirmou.

Segundo Emerson Azevedo Soares, gerente de Avaliação de Aprendizagem, a Prova Brasil avalia habilidades em leitura e matemática. “É uma prova que exige atenção dos alunos, por trabalhar mais o raciocínio. Não é uma prova feita de apenas conteúdos memorizados”, afirmou.

Maracy Dourado, coordenadora pedagógica da escola São José, avalia a aplicação da prova, como positiva. “A Prova Brasil é um excelente instrumento de avaliação. É contextualizada. Na escola, nós aplicamos alguns simulados para os alunos, no formato da Prova Brasil. Estamos confiantes de que os alunos irão se sair bem. Eles estão lendo e interpretando melhor”, finalizou.