Jogadores e presidente do Palmas Futebol Clube morrem no acidente de avião – Foto Montagem – Gazeta do Cerrado
Equipe Gazeta do Cerrado
Já caminha para o quarto mês o trágico acidente aéreo do Palmas Futebol e Regatas que matou seis pessoas em 24 de janeiro. A aeronave particular, modelo BE58 Baron, decolou de uma pista da Associação Tocantinense de Aviação (ATA), no distrito de Luzimangues, e caiu logo em seguida, em um matagal. No acidente, o avião se partiu e explodiu. O Palmas estava indo para Goiânia, onde enfrentaria o Vila Nova pela Copa Verde.
Segundo o Painel Sipaer, da Aeronáutica Brasileira, os trabalhos relativos à ocorrência ainda estão em andamento.
Morreram o presidente do time, Lucas Meira, e quatro jogadores que estavam na aeronave. Os atletas foram Lucas Praxedes, de 23 anos; Guilherme Noé, de 28 anos; Ranule, de 27 anos; e Marcus Molinari, de 23. O comandante Wagner, piloto experiente também morreu.
Na época, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que integrantes do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) irão de Brasília a Porto Nacional para investigar o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave é um bimotor modelo Baron, de prefixo PTLYG. O site da fabricante, a Beechcraft, indica que este avião pode transportar até seis pessoas por voo.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo. A assessoria do Palmas informou que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O time informou que o avião não estava realizando serviço de táxi aéreo.