Estrutura que liga o Tocantins e o Maranhão rompeu no último dia 22. Ainda há três pessoas desaparecidas e 14 corpos foram localizados

A Marinha do Brasil divulgou na noite desta segunda-feira (6/1) que pode suspender, a partir de terça-feira (7/1), as buscas dos desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira entre os estados de Tocantins e Maranhão no último dia 22/12.

Desde a queda da ponte sobre o Rio Tocantins, começou uma busca por pessoas que estavam em carros que passavam sobre a ponte no momento do desabamento.

No comunicado enviado à imprensa nesta segunda, a Marinha afirma que caso não haja sinais da localização dos desaparecidos, o trabalho será será suspenso.

“Caso as buscas realizadas até o final do dia 7 não apresentem novos indícios que possibilitem a localização dos últimos desaparecidos, a operação atingirá seu limite técnico-operacional”, afirma a Marinha na nota.

A previsão é que, nesta terça, os trabalhos permitam eliminar todas as “lacunas nas áreas já exploradas”. As buscas poderão ser retomadas futuramente, mas isto vai depender de “novas informações concretas” que ajudem na localização das vítimas.

Até o momento, conforme a Marinha, foram localizadas 14 pessoas que morreram. Há outras três que são consideradas desaparecidas.

 

Barragem

 

A partir da quarta-feira (8/1), as comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito serão reabertas. As estruturas foram fechadas para permitir o trabalho da Marinha, mas isto não é mais sustentável.

“Essa medida é indispensável para garantir a segurança da usina e das comunidades que vivem em seu entorno”, diz trecho da nota.

Vídeos mostrando o momento da queda da ponte circularam na internet logo após o colapso. No momento em que a estrutura cedeu, foi registrado pelo vereador Elias Junior (Republicanos). Em entrevista, ele contou que está em choque e que estava no local para gravar imagens sobre as condições precárias do local.

 

A queda

 

A ponte foi inaugurada em 1960. Ela contribuía para o fluxo rodoviário na região, servindo como ponto de travessia das rodovias BR-226, que conecta Belém a Brasília, e BR-230, a rodovia Transamazônica. A ponte está totalmente interditada e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou rotas alternativas.

 

(Fonte: Metrópoles)