(SeanPavonePhoto/Thinkstock)

Parceria entre a Academia Mundial de Ciências e a Academia Chinesa de Ciências ofertará 200 bolsas de estudo a acadêmicos de países em desenvolvimento – entre eles, o Brasil. Com inscrições até 31 de março, a iniciativa apoia interessados em fazer doutorado na China e estende-se por quatro anos.

Para ser elegível às bolsas, é necessário ter até 35 anos de idade e já possuir mestrado. Entre as áreas aceitas pelo programa, estão agricultura, biologia molecular, matemática e física. Para conferir a lista completa de campos do conhecimento contemplados, basta acessar o site da iniciativa.

Como se candidatar às bolsas de doutorado na China

O primeiro passo para participar do processo de seleção é encontrar os programas vinculados à iniciativa. Entre eles, há programas na Universidade da Academia Chinesa de Ciências, na Universidade de Ciência e Tecnologia da China e outros institutos ligados à Academia de Ciências da China.

Uma vez identificado o programa de interesse, o candidato deve contatar seu possível orientador na instituição chinesa e apresentar seu projeto de pesquisa. Isso porque o estudante precisa ter uma carta de aceite de seu futuro supervisor para conseguir aplicar às bolsas de doutorado na China.

A partir daí, é possível enviar a candidatura por meio do sistema padrão da fellowship. Além de um formulário de inscrição, é necessário enviar documentos como currículo em inglês, cópia do diploma (tanto da graduação quanto do mestrado) e histórico acadêmico.

Entram na lista de documentos também a comprovação de proficiência em inglês, cópia de cinco artigos acadêmicos publicados, duas cartas de recomendação e uma proposta de pesquisa detalhada. Caso o candidato tenha conhecimento em mandarim, deve também enviar comprovação de proficiência.

Quais os benefícios da bolsa

A iniciativa cobre os gastos do candidato com visto, bem como taxas acadêmicas e anuidade na instituição de ensino chinesa. As 200 bolsas de doutorado na China também incluem um auxílio mensal que inclui despesas de acomodação, manutenção no país e seguro-saúde.

Para saber mais detalhes sobre o programa, basta acessar o site oficial da iniciativa.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Estudar Fora, portal da Fundação Estudar