Raul diz que escândalo do Cachoeira foi a maior “injustiça”, confirma ter vontade de disputar pela 7ª vez e desabafa sobre recuo em 2010: “Aquela era minha eleição para o governo”

Ex-prefeito de Palmas Raul Filho – Foto – Gazeta do Cerrado

Maju Cotrim, Gazeta do Cerrado

Na entrevista na Websérie “Gestões de Palmas, Raul Filho falou também de questões políticas e do escândalo que acometeu sua gestão.

“A maior injustiça que se pode fazer com um ser humano aconteceu comigo na questão do Cachoeira”, disse. Ele disse que o processo foi arquivado

“Nenhum governo no Brasil criou tantos órgãos de controle como eu criei”, argumentou.

“Se existir o chefe da quadrilha é ele porque de roubo ele entende e aquilo ali foi meu caos”, disse sobre um procurador de justiça que segundo ele teria o perseguido.

“Nosso governo foi operacional, técnico e político “, disse.

“Toda obra que deixei inacabada entreguei com cronograma e dinheiro em caixa ao meu sucessor”, disse.

Hospital municipal

Ele disse que a gestão não tinha condições de manter um hospital municipal. “Analisamos todas as formas para honrar esse compromisso mas fizemos as UPAs”, disse.

“Hoje eu assumiria o desafio de faze lo”, disse.

2010

Raul FIlho, ex-prefeito de Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

Ele falou de 2010 quando ele teve que tomar a decisão sobre disputar o governo. “Essa expectativa foi em todo o Estado”, disse. Ele admite que se arrependeu de não ter saído candidato naquela época.

Ele disse que Padilha chegou a comunicar a Lula que Raul seria o candidato só que no dia seguinte o presidente do MDB informou que na época o governador Carlos Gaguim resolveu ser candidato. “Fui aconselhado a repensar”, disse.

“Aquela era minha eleição para o governo, minha chance era grande”, disse.

“Amastha pegou uma noiva bonita e pronta e colocou um vestido”, disse sobre o sucessor Carlos Amastha.

“Período mais fértil foi no Eduardo Siqueira Campos”, analisou.

Rumos

Raul admite que quer ser candidato novamente mas admitiu que ainda trabalha nas condições de elegibilidade. “Mas sem ser candidato de mim mesmo”, disse.

“Tem que ter foco, projeto que tem que se transformar em poder de convencimento”.

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