Nesta quarta-feira (21) a sabatina do juiz federal Kassio Nunes Marques, o primeiro indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Jair Bolsonaro, deve durar entre 8 e 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ele foi recepcionado pelo líder no Congresso, Eduardo Gomes. O presidente do STJ, ministro Kassio Nunes Marques e o deputado Ricardo Barros dentre outros também estiveram presentes.

O gabinete de Gomes foi o primeiro a ser visitado por Kassio nas últimas semanas.

A expectativa é da presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), que defendeu nesta terça-feira (20) o “amplo debate” no colegiado e reforçou que todos os 81 senadores poderão apresentar questionamentos ao juiz. Ele deverá ocupar a vaga deixada em decorrência da aposentadoria compulsória de Celso de Mello.

O candidato se valeu, em seus primeiros 30 minutos, para relembrar sua história de vida, e também tocou em temas como a sua formação profissional – já que, nas últimas semanas, pairaram dúvidas sobre os diplomas apresentados pelo magistrado.

A votação

 

O nome precisa ser aprovado pela maioria simples dos membros (maioria dos presentes à reunião). A CCJ é formada por 27 parlamentares. Caso o resultado seja favorável à indicação, o parecer da CCJ será encaminhado ao Plenário. Kassio Marques precisa da aprovação de pelo menos 41 dos 81 senadores para tornar-se o novo ministro do STF.

Simone avalia que o nome de Kassio Marques deve ser submetido a voto em Plenário logo após a sabatina, na própria quarta-feira, ou no dia seguinte.

Alguns senadores já anteciparam, por meio de suas contas em redes sociais, que têm muitos questionamentos a Kassio Marques.