Solidariedade “compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas” é esse o ensinamento que os reeducandos da Cadeia Pública de Arapoema aprenderam e estão repassando para a sociedade ao doar artesanato confeccionados por eles para serem leiloados com a finalidade de arrecadar fundos para a construção do Hospital de Amor do Tocantins, que será uma referência em tratamento oncológico para atender o povo tocantinense.
A confecção de artesanatos por pessoas privadas de liberdade faz parte do processo reeducativo nos estabelecimentos prisionais do Tocantins, dessa forma, tem auxiliado no desenvolvimento profissional e pessoal, sendo este último manifestado através do ato de bondade dos reeducandos que doaram as peças para que fossem utilizadas para um bem comum, a construção do Hospital do Amor. A iniciativa foi corroborada pelo juiz da comarca de Arapoema, dr. Rosemilton Alves, e pelo diretor da Cadeia Pública de Arapoema, Adalberto Santana.
Com a venda dos artesanatos foi arrecadado R$ 5.000, os produtos consistiam em arte feita com papel e palito, e tapetes confeccionados pelos reeducandos. “A melhor forma de ressocialização é aproximando o reeducando da sociedade através de ações solidárias, isso vem sendo realizado através da parceria com o judiciário local”, comentou o diretor da Cadeia Pública de Arapoema, Adalberto Santana.
“Nós reeducandos da CP de Arapoema nos mobilizamos para apoiar o leilão do hospital com nossos artesanatos, com essa ação ajudamos o próximo, pois um dia também poderemos precisar. Ficamos satisfeitos com a resposta do público ao comprarem nossos utensílios e esperamos que o dinheiro arrecadado contribua para erguer o hospital mais rápido possível”, conta o reeducando G.V.S de 37 anos.
Hospital de Amor
O Hospital de Amor se sustenta exclusivamente de doações, visto que é uma entidade sem fins lucrativos e depende da sociedade para manter o local. Após ser inaugurado, a previsão é que serão realizados 25 mil atendimentos ao ano. As doações podem ser feitas através do Banco Bradesco, Agência 2397-3, Conta Corrente 68790-1 ou Banco do Brasil, Agência 3371-5, Conta Corrente 5810-6, ambas em nome da Fundação Pio XII.
fonte: Secretaria de Cidadania e Justiça