O delegado Eduardo Menezes, da Delegacia de Investigação Criminal (Deic), responsável por investigar a morte de uma família em Paraíso do Tocantins, deu detalhes de como Márcio Gonçalves de Souza matou os pais em setembro do ano passado.
Conforme o delegado, o caso foi solucionado uma semana após ter acontecido, mas o inquérito foi apresentado apenas nesta quarta-feira, 20, porque os corpos carbonizados não tinham sido idenficados pelo DNA.
Segundo o investigador, o crime aconteceu porque Márcio tinha um relacionamento difícil com Acácio, seu pai. A mãe, Ivani teria tentado fugir após o marido ser assassinado, mas foi morta com golpe de facão no pescoço. “Ele nunca trabalhou, não constituiu família e esse era o principal motivo da briga entre pai e filho”.
Márcio teria problemas psicológicos e também seria homossexual. A relação com pai era conturbada porque ele supostamente não aceitava a orientação sexual do filho. “Isso ficou claro e ele confessou isso para alguns parentes. O pai tinha conhecimento”.
Velório
Os corpos de Márcio Gonçalves de Souza e de Acácio Gonçalves de Souza foam velados em Paraíso do Tocantins nesta quarta-feira, 20, após seis meses da morte dos pai e do irmão.
A filha adotiva de Acácio lamentou as mortes e chorou ao lado dos caixões.
O enterreo aconteceu por volta das 16h30 no cemitério Bom Jesus.
*Com informações do G1 Tocantins
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