Bloqueio na Ponte da Amizade – Foto – Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgaram uma nota nesta quarta-feira, 2, repudiando a intimidação e hostilização contra uma equipe da TV Anhanguera.

Segundo o Sindicato, uma repórter e um cinegrafista foram impedidos de fazer a cobertura do bloqueio ilegal feito por caminhoneiros bolsonaristas na Ponte da Amizade, que liga Palmas ao Distrito de Luzimangues, nesta terça-feira, 1º.

“De forma covarde, os manifestantes impediram a repórter de exercer o seu trabalho em reportar os acontecimentos que são de interesse público evidente e causam repercussões sociais importantes, em função do cerceamento da liberdade constitucional das pessoas de ir e vir e do provável desabastecimento de alimentos, medicamentos e combustíveis”, diz trecho da nota.

Em respeito às vítimas a Gazeta do Cerrado não divulgará o nome da repórter e do cinegrafista.

Confira na íntegra

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam veemente a intimidação sofrida pela equipe da TV Anhanguera, nesta terça-feira, 1º de novembro, durante a cobertura do bloqueio ilegal da ponte que liga Palmas a Luzimangues, causado por manifestantes que protestam contra o resultado das eleições presidenciais do Brasil.

De forma covarde, os manifestantes impediram a repórter de exercer o seu trabalho em reportar os acontecimentos que são de interesse público evidente e causam repercussões sociais importantes, em função do cerceamento da liberdade constitucional das pessoas de ir e vir e do provável desabastecimento de alimentos, medicamentos e combustíveis.

A violência contra jornalistas é um atentado a democracia. O Sindjor denuncia o caso para que as autoridades policiais e políticas garantam a segurança dos repórteres e produtores de notícias, que prestam o relevante serviço de informar a população a partir da apuração técnica que consagra o exercício do jornalismo profissional.

O Sindicato informa ainda, que acionará os órgãos de controle social para que acompanhem o caso e promovam a devida responsabilização de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, cerceiam o direito do jornalista em exercer o seu ofício.

SINDJOR-TO e FENAJ