Profissionais serão testados em massa, diz secretário

O retorno das aulas em Araguaína, região norte do Tocantins, foi adiado nesta segunda-feira, 27. A retomada presencial e gradativa estava prevista para o dia 3 de agosto.

A rede municipal de ensino já preparava escolas e creches, mas a Prefeitura decidiu fazer o cancelamento e a nova previsão é para setembro.

Veja os detalhes

Nessa segunda-feira, 27, a Secretaria Municipal da Educação de Araguaína anunciou que a nova previsão para o retorno das atividades presenciais nas escolas públicas municipais será em setembro. A volta às aulas estava programada para ser realizada no próximo dia 3 de agosto.

Com a alteração no calendário escolar, a testagem em massa dos profissionais da Educação para a covid-19 fica garantida.

“Foi feito um planejamento inicial para que as atividades fossem retomadas no início de agosto, no entanto o processo de testagem que será feito com todos os servidores foi prolongado”, explicou o secretário da Educação, José da Guia.

Araguaína também está seguindo o cronograma de retorno das aulas presenciais planejado pelo Governo do Estado, previsto para setembro. Com a alteração, o sistema de atividades não-presenciais será mantido por meio da entrega de material impresso em todas as unidades que ofertam Educação Infantil e Ensino Fundamental, incluindo as turmas de Correção de Fluxo e EJA. Além disso, a carga horária das atividades não-presenciais passará a ser de três horas a partir desta terça-feira, 28.

Zona rural

O sistema semipresencial nas escolas da zona rural também será alterado nesta terça-feira, passando para atividades totalmente não-presenciais. A alteração foi feita após um realinhamento da Secretaria da Educação com as unidades escolares da zona urbana.

O material didático aos alunos do campo será entregue em formato de apostilas impressas para os pais ou responsáveis em todas as unidades que ofertam Educação Infantil e Ensino Fundamental (1ª e 2ª fase). A carga horária dos professores e demais servidores também será reduzida em 50%, assim como nas escolas da zona urbana.

Foto: Marcos Sandes