Foto – TV Anhanguera

O réu César Eduardo Dias Ferreira não compareceu ao próprio julgamento por homicídio nesta terça-feira (22) em Araguaína, no norte do Tocantins. Ele é acusado de atropelar e matar o carroceiro Raimundo Gonçalves Lima, em 2008. Logo após o acidente, o réu foi filmado por uma equipe da TV Anhanguera debochando da situação.

O júri popular teve início por volta das 8h no Fórum de Araguaína. A imprensa não teve entrada permitida pela Justiça. Foram ouvidas duas testemunhas da acusação e uma da defesa.

O réu não esteve presente, mas dois parentes dele foram ao julgamento para assistir. Dois filhos e um neto da vítima também estão no Fórum.

Cesar Eduardo está respondendo em liberdade e tem o direito de não comparecer ao julgamento. Com isso ele não será interrogado frente aos jurados. Depois do júri ele ainda pode recorrer em liberdade.

Tanto a acusação como a defesa fizeram suas argumentações durante a manhã.

O crime

Na época Cézar Eduardo era estudante de odontologia e estaria dirigindo bêbado. O julgamento está sendo realizado no Fórum de Araguaína. A imprensa não teve a entrada permitida pela Justiça.

Quando morreu, Raimundo Gonçalves tinha 84 anos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital em decorrência de um traumatismo craniano. O julgamento do caso foi marcado e adiado em várias ocasiões, a última delas em 2019. (Veja o vídeo no final da reportagem)

Na época do acidente, César Ferreira se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde fez o exame de sangue. Ele teve a carteira de motorista apreendida e foi preso em flagrante, mas atualmente responde ao processo em liberdade.

Depois de atropelar e matar o carroceiro, o estudante não se constrangeu ao descrever o acidente. “Foi eu. Eu vinha vindo, o jovem entrou na parada e eu pam nele!” E ainda ironizou a situação. “Vai lá, bota no ar. É pra botar no ar! Muito louco”, disse à reportagem.

Fonte – G1 TO