Proteínas são nutrientes construtores e são responsáveis pelo processo de síntese do nosso organismo. A deficiência desse componente pode ocorrer em vários níveis, sendo o mais grave o surgimento de doenças como Kwashiorkor, segundo a nutricionista Flávia Noeli de Souza Infante. A falta da proteína no sangue pode intervir também na redução da produção de enzimas, hormônios, unhas, cabelo e processos de obtenção de energia.
Para repor a proteína, a nutricionista indica alimentos de origem animal e vegetal – este último é uma opção para aqueles que não consomem carne. No caso dos alimentos de origem vegetal, há opções de leguminosas, como feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha e amendoim, além de oleaginosas, por exemplo castanha de caju, cogumelos e castanhas-do-Pará.
Contudo, quando se está com essa condição no número proteico, Flávia indica evitar substâncias que afetem o processo de digestão e absorção, já que no caso ambos devem ser potencializados. “Algumas substâncias encontradas nos alimentos podem dificultar este processo, como é o caso dos inibidores de proteases e os fitatos. Ambos são encontrados nos alimentos e em pequenas quantidades não trazem malefícios à saúde. No entanto, em grandes quantidades podem ser prejudiciais. Essas substâncias podem ser encontradas em leguminosas, oleaginosas e cereais integrais, alimentos que justamente tem boa quantidade de proteínas”, finaliza, que indica, portanto, uma orientação profissional para quem passa pelo problema.
fonte: Revista Casa e jardim
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