Atendimento médico – Foto – Raíza Milhomem/Prefeitura de Palmas

A campanha nacional ‘Janeiro Roxo’ tem o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase e a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) chama a atenção dos tocantinenses sobre a doença. O diagnóstico precoce da hanseníase é primordial para o tratamento da doença, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No Tocantins, o Programa Estadual da Hanseníase reforça a necessidade de aumentar a detecção precoce dos casos, o tratamento oportuno e a alta por cura, além da prevenção de incapacidades físicas e da vigilância de contatos. Em 2022, foram diagnosticados no Estado 698 casos novos de hanseníase na população geral e 43 casos novos na população menor de 15 anos.

A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis da SES-TO, Gisele Silva Carvalho Luz, destacou que “é importante os gestores municipais realizarem ações efetivas e alusivas à prevenção da doença. Cada gestor municipal deve organizar e desenvolver atividades alusivas ao Janeiro Roxo. Além das ações durante o mês, no Brasil, a Lei nº12. 135/2009 instituiu o último domingo do mês de janeiro como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase”.

A doença e seus sinais

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Os sintomas da doença são:

– Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);

– Comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) – associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;

– Áreas com diminuição dos pelos e do suor;

– Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;

– Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;

– Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

 

Transmissão e tratamento da doença

A transmissão da hanseníase ocorre pelo contato prolongado de pessoa a pessoa, por meio de gotículas de saliva (tosse ou espirro), com uma pessoa que esteja com a doença, e que não esteja tratando.

O tratamento da hanseníase é ofertado gratuitamente pelo SUS, e deve ser amplo em nível ambulatorial, visando a atenção integral ao paciente.

Fonte – Ascom SES-TO