Com proposta inicial de criar e estabelecer uma Rede Estadual de Avaliação de cultivares de Soja e Milho safrinha, representantes da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Instituto ( IFTO), Cooperativas Coapa e OCB/Sescoop, Cooperativa Frísia, representantes de instituições ligadas ao Matopiba, produtores rurais e empresas produtoras de sementes. A reunião para apresentação do plano de criação aconteceu nesta quinta-feira, 29, no auditório da Seagro, em Palmas.
Durante o evento o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, de Minas Gerais, Rodrigo Veras da Costa apresentou como o projeto da rede de avaliação para pesquisas de cultivares para o Tocantins. Falou sobre a contribuição que cada instituição parceira pode dar e sobre a importância da criação da rede. “Temos um grande número de cultivares disponíveis no mercado, mas pouca informação disponibilizada para todos. A rede estadual de informações vem para avaliar as diferentes cultivares e poder trazer informações qualificadas para o produtor rural”, afirmou.
O secretário da Agricultura, Clemente Barros destacou a importância da rede estadual que visa uniformizar as informações, para que todos saibam o que está sendo feito por cada instituição (fomento, pesquisa, extensão, e outras). “O importante é levar ao produtor informações confiáveis. É preciso se organizar em todos os setores do agronegócio, tendo como foco a pesquisa, hoje o carro chefe é a soja e o milho, mas também temos pesquisas sobre outros grãos, a exemplo do arroz”, disse. “Vamos nos engajar na criação dessa rede de parceria entre instituições públicas e privadas, instituições de ensino, de pesquisa, cooperativas. Só assim poderemos passar informações importantes para o produtor”, enfatizou.
Falando sobre a importância de uma rede de informações sobre pesquisas, o representante da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno disse que nenhuma instituição detém o conhecimento e que é necessário somar esforços para criar e estabelecer a rede de informações. “Uma rede de pesquisa agrega mais conhecimento e organizada cria uma estrutura técnico-científica. A proposta é criar uma grande aliança para competir, onde todos saiam ganhando”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Comunicação