Maria José Cotrim
O secretário de Comunicação do Tocantins, João Neto representou o governo do Tocantins na primeira reunião do ano da Acipa de Palmas. Ele foi falar do impacto das mais de 15 mil demissões no governo.
Ele começou falando do período vedado pelo período eleitoral em razão das eleições do ano passado. ” Se nós pudéssemos fazer o que tinha que fazer, íamos fazendo aos poucos. O Estado por muito tempo foi um gestor de folha de pagamento”, disse.
Segundo João Neto há a cultura do paternalismo. “Se não houvesse ruptura não conseguiríamos mostrar para o Brasil que somos o Estado logisticamente Mais importante para o Brasil. Era necessário uma ruptura do processo e do modo Político praticado. Não dava para ser mais ou menos”, disse.
Segundo ele, a determinação do governo é que o Estado se desenvolva na área econômica. “É hora de ajudar o Estado se desenvolver”, afirmou.
João disse ainda que a atual gestão quer dar andamento às grandes obras do Tocantins como a ponte de Porto Nacional e outras ações como redução de ICMS para atrair novos empresários.
João disse também que a gestão vai primeiro aproveitar os servidores efetivos. “Diminuir a folha para que o Estado não volte a ser paternalista”, disse. Num certo momento ele disse ainda que haverá indicações desde que sejam técnicas e que deem resultado para o Tocantins. “Sete dias parecem sete meses”, disse sobre os últimos dias.
Para João, as entidades podem contribuir para o melhoramento e não para a desgraça, segundo ele.”Estamos tendo uma chance única”, disse.
” Não é concordar com o governo Mauro Carlesse é concordar com o desenvolvimento do Estado”, disse.
O secretário foi perguntado ainda sobre os problemas na área da saúde. “Não está um caos por causa dos últimos dias, está um caos por desmandos de governos anteriores. Estamos agora em busca de uma solução definitiva. Não existe nenhuma solução sem dor”, disse.
Sobre o pagamento dos fornecedores ele disse que a gestão vai gastar apenas com o financeiro na mão.