Maria José Cotrim

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Já estamos no segundo turno e o desestímulo do eleitor em ir às urnas dia 24 tem grandes chances de aumentar. Primeiro porque muitos dos candidatos que não ganharam, como Mário Lúcio Avelar, por exemplo, tem “orientado” a população a votar nulo. Pode, Arnaldo?

Além disso, este segundo turno traz um ingrediente que já está visível: a onda de Denuncismo contra os dois lados! É áudio que seria de um integrante de um lado ou de um deputado do outro lado….ou montagens contra deputados de Araguaína…ou, ou….

Hoje de manhã recebi uma versão de uma musiquinha (se é que se pode de chamar de música…) era mais um Melô chamado de “lambadao” primeiro contra o senador Vicentinho com ataques de ordem pessoal e tantas acusações. Agora a noite vejo outra no mesmo molde desta vez atacando Mauro Carlesse. Os grupos viraram verdadeiro depósito destes materiais.

É esta a campanha que a população quer? É essa troca de ataques, muitas vezes por parte das militâncias desqualificando as pessoas e até às famílias dos candidatos? Creio que não! Cadê as propostas gente? A solução para a fila de cirurgias no HGP do povo que espera há anos? Como o Estado vai se reenquadrar na LRF? Como gente, como?

Trocar palavras pesadas, links de matérias antigas envolvendo os candidatos: é um verdadeiro vale tudo! Faço um desafio às campanhas: troquem os ataques pelas propostas!

Ajudem os 49% que não foram as urnas ou que anularam o voto a se sentirem motivados a escolher os rumos do Estado que vivem.

É um segundo turno e não um segundo round de uma luta de vale tudo!

Sobre as denuncias: que sejam feitas à Procuradoria Eleitoral que já avisou que está fiscalizando principalmente o governo para evitar uso da máquina pública. Os órgãos estão vigilantes para resguardar o que é do povo e todo excesso e irregularidade tem que ser combatida e punida. Isso sim!

As comunicações das campanhas tem um papel importante neste processo de uma eleição mais propositiva, criativa, falando ao povo como os problemas dele deve ser resolvido! As redes são instrumento mas não de destruir pessoas mas sim de compartilhar informações verdadeiras e que façam a diferença no processo.

Vi um vídeo da campanha em que um dos candidatos pede ao povo que comparem
os dois postulantes. Além disso, as propostas também! Comparem também como cada um deles faz a campanha, como exerceram as funções públicas, comparem o teor das informações que recebem também de seus apoiadores. A hora não é de Carlesse ou de Vicentinho: a hora é do Tocantins. Um deles será apenas o condutor deste momento em que o Estado grita pelos seus 30 anos com mais dignidade para a população como um todo.

Propostas gente: comparem as propostas! Aqui na Gazeta temos matéria com a íntegra dos dois planos de governo. A hora é do Tocantins!