Sem medo de enfrentar “os nomes tradicionais”, mulheres tocantinenses buscam espaço na Câmara Federal

Foto – Divulgação

O cenário político desta eleição no Tocantins está bem atípico, uma verdadeira salada mista, onde dificilmente o eleitor verá uma chapa fechada com a majoritária, e, o que o candidato ou candidata querem é serem eleitos, não importa a Sigla.

Em meio à essa “confusão democrática”, as mulheres têm se apresentado como candidatas reais, e não apenas para cumprir a cota exigida por Lei. Elas estão organizando adesivaço, usando os programas eleitorais com criatividade, mobilizando quem conhece, e todos os meios para chegar lá ou conseguir uma votação expressiva.

Um exemplo dessas candidatas é a arquiteta, Adriana Oliveira, postulante à uma vaga à Câmara Federal pela primeira vez. Negra, filha de Porto Nacional, ela aposta no currículo e no conhecimento que tem na área para conquistar o eleitor “mais seguimentado”. Com um slogan criativo, “Projeto, nós temos”, Adriana tem como plano de Governo “elaborar projetos de Leis, canalizar recursos, por meio de emendas parlamentares para ao Tocantins, destinados a obras estruturantes, programas que permitam uma saúde de qualidade, educação transformadora e melhorias na qualidade de vida das pessoas”, afirma, acrescentando que “o momento é de protagonismo feminino, principalmente em um cenário o onde o machismo quer imperar respaldado por alguns políticos `machos`”. Ela também é pós-graduada com MBA em Gerenciamento de Obras, e crê que seleiro que é Porto Nacional pela tradição de políticos do município.

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A professora Eva, é também outro nome conhecido que busca uma vaga no Congresso. Ela transita bem em todas as classes socias em Palmas, e, em algumas cidades do Estado. Eva já deixou claro no programa eleitoral que “de esporte, eu entendo”, e entende mesmo. A candidata organiza eventos grandes há anos e tem seu nome exposto e associado a algumas marcas; participa de maratonas, já foi campeã de natação, entre outras modalidades. “A recepção das pessoas tem sido positiva. A pergunta principal é: `mas Federal?´ Sim, por quê não? Nunca duvide de uma mulher que acordou sempre às 5h da manhã para trabalhar”, brinca.

Elissama Gomes é formada em Agronomia, e também está concorrendo ao mesmo cargo! Ela aposta nas mídias sociais, no grupo evangélico, nos amigos e familiares para chegar lá. “A mulher tem sido cada vez mais ousada e quer sim, ocupar os espaços das discussões políticas. Eu sei da minha capacidade, e quero contribuir com o Tocantins”, conjectura.

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Fonte – Assessoria