Maju Cotrim

O senador tocantinense Eduardo Gomes (PL) foi credenciado pelos dois lados para ajudar com seu trânsito político e articulação a encontrar solução para a composição das comissões.

Ele foi “convocado” para ajudar no consenso entre oposição e situação.

Uma série de reuniões deve acontecer nos próximos dias buscando construir soluções sobre a composição.

Pelo acerto feito no Senado, só os partidos dos blocos Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PSDB, PDT e Rede) e Resistência Democrática (PSD, PT e PSB) comandarão colegiados o que gera reação na oposição.

Ate o momento os blocos Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PSDB, PDT e Rede) e Resistência Democrática (PSD, PT e PSB) estarão á frente de colegiados.

Esta semana foram eleitos os presidentes de 13 das 14 comissões. Em todas elas, representantes do bloco Vanguarda (PL, PP, Republicanos e Novo) se absteram da votação e argumentam que o acordo preterindo a oposição seria inconstitucional. As escolhas dos presidentes geraram protestos de senadores oposicionistas, que consideraram a distribuição injusta.

Uma das alternativas estudadas nos bastidores e já defendida por entes da oposição seria a criação de novas comissões para atender à demanda dos partidos que ficaram de fora.

Proporcionalidade

Tradicionalmente, a ordem de escolha das presidências segue a proporcionalidade das bancadas de blocos e partidos. A maior delas é a do bloco Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede), que conta com 30 senadores. O segundo é o Resistência Democrática (PSD, PT e PSB), com 28 parlamentares. O terceiro maior bloco é o Vanguarda (PL, PP, Republicanos e Novo), com 23 senadores.

Veja como estão as comissões até o momento:

A Gazeta continua acompanhando a situação.