Simulação de busca por “criança desaparecida” em praia da capital causa polêmica e gera confusão

Durante a simulação, uma mulher aos prantos procurava pela filha que havia desaparecido enquanto brincava na água. O clima de desespero tomou conta dos banhistas, que não sabiam da ação.

“Eu estava sentada na minha barraca, a mãe passou e estava desesperada porque a filha dela de seis anos, de biquíni azul, esava sumida. E a mãe estava num desespero. É lamentável o que ela está passando”, disse a psicopedadoga, Vandelucia Frota.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e em poucos minutos a Polícia Militar se juntou à operação para auxiliar nas buscas, tanto na água, quanto nas proximidades da praia.

“Foi informado para a gente que uma criancinha de 5 anos aproximadamente sumiu, desapareceu. A mãe não sabe se está na água, ou no seco. A gente vai fazer a varredura o mais rápido possível e certificar se ela vai estar dentro da água ou não”, explicou o bombeiro Osvaldo Miranda.

Mas tudo não passou de uma simulação. O objetivo era conscientizar a população sobre os riscos nesse período de veraneio, quando aumenta o fluxo de banhistas nas praias em todo o estado. Só este ano, o Corpo de Bombeiros registrou 18 mortes por afogamento no Tocantins. No ano passado, durante o primeiro semestre, foram registrados 25 casos de afogamento e 10 mortes só na temporada de praia.

“É um alerta, pais. Vamos tomar cuidado. Eu como vó e vocês como pais, não pode brincar mesmo. Não pode tirar o olho das crianças”, opinou a empresária Luiza Fernandes.

O 3º sargento da Polícia Militar, Wanderson Leandro, deixou uma recomendação principamente para quem leva crianças para a praia. “Não deixar a criança sozinha, principalmente a criança que tem 5 anos, isso pode aconteceu com qualquer pessoa. Você vir para a praia tem que ter toda a atenção voltada a seu filho, que é o maior patrimônio que você tem”.