Conforme o Sindicato, documento foi protocolado nesta segunda-feira, 20

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (SINTET-TO) protocolou um ofício que solicita a suspensão das aulas no Tocantins, inclusive as de são de forma remota.

Segundo a entidade, falta segurança sanitária para a proteção dos profissionais e alunos da rede estadual de ensino no Estado.

A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e aguarda um posicionamento oficial sobre o assunto

Veja na íntegra

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins – SINTET protocolou nesta segunda-feira, 20, ofício que solicita a suspensão das aulas na rede estadual de ensino, inclusive as de forma remota. O sindicato alega falta de segurança sanitária para proteger os profissionais e alunos.

O sindicato alega ainda o baixo grau de testagem da população, a estrutura da maioria das unidades de ensino com pouca ventilação, água potável e a desinfecção prometida pelo governo e não realizada até o momento.

Outro fator de risco é o perigo de contaminação nas entregas e recebimento de material pedagógico para as aulas remotas e o fluxo nas escolas, uma vez que estes profissionais não receberam por parte da SEDUC equipamentos de proteção.

Além disso, o ensino remoto mediado por novas tecnologias tem demonstrado baixa participação dos estudantes, ampliando assim a exclusão social. Os estudantes não recebem equipamentos, acesso digitais e quase nenhum apoio e por isso estão distantes das atividades. Por sua vez, os professores estão abandonados, sendo obrigados a se virar com essa nova realidade.

Vários estados, a exemplo de São Paulo e DF, que projetavam iniciar as aulas também de forma gradual e presencial a partir de agosto, reavaliaram e suspenderam por enquanto o retorno.

“Ano letivo a gente recupera, vidas não”, enfatiza o presidente do SINTET, professor José Roque, que cobra por parte da SEDUC uma resposta imediata.