Na quinta feira, 30, a Frente Parlamentar em Defesa ao Comércio, coordenada pelo vereador Diogo Fernandes, discutiram a reforma das feiras, capacitação dos feirantes, regularização dos produtos de origem rural, fomento do agronegócio e estradas rurais.
O coordenador da reunião destacou que o momento é relevante para conhecimento das dificuldades, bem como para avaliar formas do Parlamento, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, contribuir para a resolução dos problemas “É um momento de debate para saber como o Poder Público pode contribuir, e através da força da lei possamos trazer uma nova diretriz e facilitar a vida de todos” esclareceu Fernandes.
O representante da Associação de feirantes da região Norte, Orivaldo Thomas, pontuou alguns problemas referente à infraestrutura das feiras. Segundo ele, alguns reparos são necessários como, por exemplo, a pavimentação de pátio, reforma da feira da 503 Norte bem como reparo dos portões.
Em resposta, a Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDEM), Adriana Almeida, Informou que a Prefeitura tem um planejamento de capacitação para trabalhar com comitês temáticos, que farão levantamento das demandas, junto com os feirantes a fim de resolver a situação “Quando trabalhamos diretamente com eles, vemos que existe a boa vontade de fazer a parceria. Vamos reunir com todos os feirantes e trabalhar cada feira dentro do seu comitê” explicou a secretária.
Projeto Feira Solar
O vereador Tiago Andrino (PSB), sugeriu que a SEDEM, juntamente com a Prefeitura, possam viabilizar o projeto de desenvolvimento de energia renovável no âmbito das feiras, segundo o parlamentar, existe um recurso de 50 milhões de reais para este fim na Capital “Se conseguirmos implantar as feiras solares, já é uma grande vitória, porque com o seu tamanho, a metragem na parte superior, elas se tornarão uma usina e gastarão menos que a produção. Se produzir razoavelmente bem, tirar o custo, e negociar com a Prefeitura pode transformar a produção em um tipo de crédito” defendeu.
Serviço de Graxaria
A graxaria é a atividade de coleta e reciclagem dos restos de animais gerados pelos abatedouros, açougues e frigoríficos, especialmente de animais como bois e aves. Na semana passada a Capital passou por um momento crítico, devido a suspensão dos serviços pelo frigorífico responsável.
O comerciante da Palmas Brasil Norte, Francisco Severino, questionou que tipo de ações a Prefeitura poderá tomar no sentido de resolver a situação.
O representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SEDER), Geraldino Ferreira Paz, explicou que a Prefeitura não tem condições de atender os açougues, e sugeriu que a classe juntamente com a CDL, viabilize uma forma para resolver a questão “Cabe aos produtores e donos de açougue se reunir, através da CDL para discutirem uma forma de solucionar o problema. Quem sabe montarem uma graxaria. A Prefeitura fará a parte social promovendo o bom andamento dos serviços ” assegurou.
Além disso, Paz explanou sobre o serviço que a Prefeitura realiza, na inspeção dos insumos comercializados por produtores rurais, e ressaltou que tudo é feito de acordo com as Leis Federais e Estaduais que regularizem cada serviço prestado no âmbito municipal, tanto na área de frigoríficos, laticínios, abate de animais e afins.
Por fim, o presidente da CDL Silvan Portilio, defendeu que é fundamental que o poder público ajude no crescimento do comércio. “Palmas precisa que o comércio tome as rédeas da economia e faça com que as pessoas cresçam independente do Poder Público.”
Fonte: Ascom Câmara de Palmas
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