O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins, Carlos Albert Costa, foi exonerado de sua função nesta quarta-feira, 19 na Capital, pela suspeita de receber R$ 5 milhoes em propina durante três anos.
A direção do órgão tomou a decisão e informou que ela será publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 20.
Carlão da Saneatins, como é conhecido, está sendo investigado por uma suposta fraude em licitação, corrupção passiva e alteração de limites territoriais. A suspeita é que o ex-superintendente, tenha incentivado a ocupação de terras letigiosas, suspostamente da União.
Costa foi preso após um pedido da Polícia Federal e do procurador da república Paulo Marques. Segundo o MPF, a movimentação bancária nas contas bancárias do suspeito é incompatível com a condução do servidor público.
As investigações tiveram início após um relato anônimo no qual dizia que Carlão parecia ter tranformado o gabinete so superintendente em um balcão de negócios.
O relato mencionava ainda, uma chamada pública, na modalidade licitação que foi aberta pelo Incra para selecionar empresas que iriam prestar assistência técnica e extensão rural para cerca de 15 mil famílias em 226 assentamentos esapalhados pelo Estado.
A União repassaria o valor de mais de R% 28 milhões para a execução do serviço.
No processo licitatório três das 50 empresas que se inscreveram foram selecionas e podem estar envolvidas em todo o esquema.
*Com informações do G1 Tocantins.