Matéria atualizada em 02 de março 2019 às 8h e 36min

A Secretaria de Saúde do Tocantins (SES), admitiu nesta sexta-feira, 1º, que o Hospital Infantil Público de Palmas está superlotado. Segundo o órgão, a superlotação acontece devido ao período do ano em que as crianças sofrem com doenças respiratórias e casos de dengue confirmados.

A orientação da SES é que os pais com crianças doentes procurem as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo as informações, uma médica chegou a dizer que o local não está em condições para receber novos pacientes por conta da falta de profissionais, já que de acordo com a Secretaria10 médicos pediram demissão.

Além da falta de médicos, a médica teria dito ainda que há falta de estrutura física e déficit na cobertuda da escala de assistência pediátrica.

O Governo do Estado disse ainda, que o problema piorou depois que os médicos solicitaram a exoneração. Segundo a Secretaria, eles estão deixando a unidade sem assistência e descumprindo uma cláusula contratual.

A SES informou que “a medida drástica anunciada pelos médicos pode acarretar sérios danos à integridade física de pacientes que necessitam de assistência hospitalar e o Estado não irá se furtar de sua obrigação de responsabilização administrativa e criminal de médicos que porventura, causem algum dano à sociedade”.

O que diz o governo

Confira a íntegra da nota:

Nota
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que o Hospital Infantil de Palmas (HIP) manterá suas atividades regulares e garante o atendimento das crianças que chegarem a unidade.
O hospital, que trabalhou nesta sexta-feira, 01, com quantitativo reduzido de médicos devido ao desligamento de alguns profissionais, receberá o remanejamento de médicos efetivos para suprir as demandas do Pronto Socorro.
A Secretaria reforça ainda que a reposição de profissionais se faz necessária após desabastecimento repentino dos profissionais que se desligaram sem cumprimento dos 30 dias de antecedência previstos no regulamento de contratos temporários.
A SES reforça que o remanejamento de médicos ocorrerá de forma a não prejudicar o atendimento nas demais unidades da rede Estadual de Saúde.
Palmas, 01 de março  de 2019

*Com informações do G1 Tocantins