Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de suspensão do exercício de função pública em Goiânia e Porangatu.
Após denúncia sobre uma suposta cobrança de valores para liberação de cargas de bovinos, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT-Palmas) em conjunto com a Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor-Palmas) deflagrou a Operação Sobre-Era para cumprir três mandados de busca, apreensão e um mandado de suspensão do exercício de função pública em Goiânia e Porangatu, no Estado de Goiás onde o suspeito possui residência. A ação foi realizada na manhã desta quarta-feira, 28, nas respectivas cidades, mas o servidor não foi localizado.
De acordo com o delegado-chefe da DRCOT Palmas, Vinícius Mendes de Oliveira, as investigações apontaram que o crime, em tese, envolveu um servidor da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec-TO), responsável pela fiscalização.O funcionário no uso de sua função pública estaria, com outros envolvidos, realizando cobranças de valores para liberação de cargas de bovinos em posto de fiscalização do estado do Tocantins.
O delegado da DRCOT Palmas, Jeter Aires Rodrigues, que também é responsável pelas investigações, explicou que um dos investigados chegou a alegar que o gado transportado tinha idade superior ao que estava consignado na guia de trânsito animal, o que afetaria a pauta fiscal. Dessa forma, os caminhões com o gado eram mantidos no posto e na ocasião era cobrada a suposta propina. A autoridade policial informou que, durante as investigações, surgiram nomes de outras pessoas, as quais também foram alvos das medidas judiciais.
Operação
A operação recebeu o nome Sobre-Era em razão do modus operandi utilizado para o recebimento da suposta vantagem indevida. De acordo com informações da DRCOT Palmas, as investigações devem continuar.
A Gazeta do Cerrado deixa o espaço está aberto para que a Adapec-TO se manifeste sobre o caso.