A Polícia Civil do Tocantins está investigando uma suposta troca de cadáveres no Instituto Médico Legal de Palmas. Segundo o boletim de ocorrência, registrado por uma funcionária do IML após a confusão ser descoberta, o caso foi na manhã do dia 6 de abril.
Segundo o relatório, por volta das 11h uma das recepcionistas permitiu que funcionários de uma funerária entrassem no prédio e retirassem um dos corpos que estava no local. Eles deveriam buscar o corpo de um jovem indígena da etnia Xerente que estava na câmara fria. Ao invés disso, levaram o corpo de Lucas Feitosa da Silva.
Leia também: Suspeito de receber R$ 900 reais para matar jovem de 18 anos é preso
O corpo de Feitosa estava no IML há mais de 15 dias. As autoridades ainda não conseguiram localizar a família do rapaz e por isso ele não foi removido. Como o velório era com caixão fechado, a família do rapaz indígena não percebeu o engano e acabou enterrando o corpo do outro homem.
O caso só foi descoberto no IML durante a tarde, quando perceberam o sumiço do corpo de Lucas e que o outro cadáver continuava no prédio. O boletim de ocorrência foi registrado no começo da noite do mesmo dia.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que “providências estão sendo tomadas para esclarecer o fato”. A SSP não informou se a família do jovem indígena já foi avisada sobre o problema ou o que deve ser feito para que os corpos sejam destrocados.
Lucas Feitosa
Ele foi encontrado morto atrás da Unidade de Pronto Atendimento da região sul na noite de 15 de março. O prédio fica entre o Jardim Aureny II e o setor Santa Bárbara.
A Secretaria de Segurança Pública não informou as causas da morte de Lucas Feitosa. Ele estava com os documentos e por isso foi identificado. Os documentos indicam que ele é natural da cidade de Tucumã, no Pará.
(Com informações da TV Anhanguera)