O acusado de matar o taxista Alan Kardec, 41 anos, em Palmas, Cleber Venâncio, tenta a liberdade provisória. Ele está preso provisoriamente há dois anos na Casa de Prisão Provisória de Palmas _ CPPP e argumentou á Gazeta do Cerrado nesta segunda-feira, 20, que está preso inocentemente. O assassinato do taxista chocou a sociedade, familiares alem de colegas de trabalho que pedem justiça.
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Todos os indícios da investigação apontam para Cleber porém ele alega que sequer conhecia Alan e diz estar sendo injustiçado. ” Nunca nem cheguei a vê-lo”, frisou, Ele disse que trabalhava como pintor e que no dia do crime apenas saiu de casa para ir ao banco e retornou. Ele participa de um dos projetos de ressocialização na CPPP e sua família recebe mensalmente pelo que ele confecciona lá dentro.
Ao contrário das alegações de Alan, o inquérito de investigação já foi concluído e o aponta como o principal suspeito de ter alvejado o taxista com cinco tiros na porta de casa numa emboscada. Testemunhas alegam que reconheceram o suspeito.
O advogado de Cleber ingressou em fevereiro deste ano na primeira instância com um pedido de liberdade provisória que ainda não foi julgado e que corre em segredo de justiça, conforme mostra o Eproc. O acusado ingressou também com um recurso extraordinário no TJ contra a sentença de prenuncia que determinou que el vá a juri popular.
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Conforme inquérito do MPE, no dia 10 de janeiro de 2015, por volta das 09h45min, o denunciado, auxiliado por outra pessoa ainda não identificada, mataram a vítima, Alan Kardec com 05(cinco) tiros, quando este se encontrava trocando o pneu de
seu carro em frente sua residência situada na Quadra 106 norte.
taxista
O denunciado teria sido perseguido e reconhecido por pessoas que estavam
trafegando por aquela localidade e também a companheira da vítima. A prova pericial mostra o percurso do denunciado  e as ligações para o número 190 durante a perseguição do denunciado inclusive demostrando o horário e as ERB’s (Estação Radio Base) que cobria o celular do perseguidor naquele momento.
Entenda o caso na justiça
O inquérito já foi encerrado e o relatório final foi apresentado pela Polícia Civil no dia 22 de abril de 2015. A  ação penal foi instruída e resultou na sentença de pronúncia (quando o juiz determina que o réu seja julgado pelo júri popular). Contra a pronúncia ele recorreu ao Tribunal de Justiça (     ) com um recurso em sentido restrito (para anular a sentença que o mandou a júri) que foi negado em setembro de 2016.
 
Depois de ter o recurso negado, ele já recorreu mais duas vezes no Tribunal de Justiça, com decisões negando seus recursos interno  e extraordinário – quando o réu pede que o caso suba para apreciação no Superior Tribunal de Justiça.Na primeira instância o réu também ajuizou um pedido de liberdade provisória que ainda não foi analisado e tramita em segredo de justiça.