O nível de ocupação no Tocantins também cresceu, passando de 58,4% da população total para 60,0%. Em termos absolutos, o número de ocupados saiu de 753 mil para 778 mil, incremento de 3,3%. A população desocupada do Tocantins, por sua vez, passou de cerca de 48 mil no primeiro trimestre de 2024 para 35 mil no segundo trimestre, um recuo de 28,2%.
O percentual de tocantinenses empregados com carteira assinada no setor privado recuou de 57,8% para 54,7% na comparação entre os dois trimestres. Em nível nacional, o Tocantins, empatado com a Paraíba (54,7%), apresentou o 3° menor índice de trabalhadores formalizados do país. Já o Piauí (50,1%) e Maranhão (52,4%) registraram os patamares mais inferiores.
O percentual da população ocupada no Estado trabalhando por conta própria, conforme os dados divulgados, foi de 21,8%, entre abril e junho. Esta é a 4º menor taxa do país. Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%) encabeçaram o ranking. No primeiro trimestre, a pesquisa registrou no Tocantins o índice de 21,2%.
A taxa de informalidade do Estado teve queda de 1,6 p.p., registrando o percentual de 43,9% da população ocupada. No primeiro trimestre, a taxa foi de 42,3%. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
De acordo com a PNAD Contínua, no segundo trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.739, demonstrando estabilidade na comparação com o primeiro trimestre de 2024 (R$ 2.688).
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2024 foi de 6,9%, recuando 1,0 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2024 (7,9%) e caindo 1,1 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,0%). Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável nas outras 12. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).